PUB

Saúde

Seis factos sobre o Cancro da Pele

Relativamente ao Cancro da Pele, o Melanoma é composto por Melanocitos malignos, e são tumores frequentemente castanhos ou pretos. O Melanoma é o tipo de Cancro de Pele mais perigoso, por apresentar maior capacidade de metastização, espalhando-se com facilidade pelas veias sanguíneas e linfáticas presentes na derme a outras partes do corpo, segundo dados divulgados na página “Online” da Rede de Hospitais Privados CUF.
Em Portugal surgem, anualmente, perto de 700 novos casos de Melanoma maligno.
Se no início do século XX, o Melanoma era considerado raro, actualmente a sua incidência tem aumentado em 4-8 por cento (%) por ano.
Os factores que propiciam o aparecimento de Cancro da Pele incluem exposição excessiva ao sol, a cor da pele, sardas e a existência de um histórico familiar da doença.
Em declarações à Revista “Women’s Health”, o médico Luiz Guilherme Castro, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, no Brasil, tirou mais algumas dúvidas sobre o tema.
 
Ei-las:

  1. A principal forma de prevenção do Cancro da Pele não Melanoma é evitar a exposição ao sol sem protecção

Mais de 90% dos casos de diagnósticos de Cancro da Pele não Melanoma são reflexo da exposição aos raios ultra-violetas de forma inadequada. Clinicamente, o tumor é mais frequente em locais que são expostos ao sol de forma crónica como face, tronco e pernas.
 

  1. Apenas a protecção na pele não basta: lembre-se de proteger os lábios

O cuidado com os lábios vai muito além da estética. Luiz Guilherme explica que além de evitar o aparecimento de fissuras na pele sensível, que podem levar a contracção de bactérias, o uso de protector solar labial previne o aparecimento de rugas precoces e de Cancro. “Por se tratar de uma área delicada do nosso corpo e que sofre com grande exposição ao sol, assim como todo o rosto, é necessário atenção redobrada”, afirma o dermatologista.
 

  1. Cancro da Pele: o tratamento é, na sua grande maioria, cirúrgico 

O tratamento mais usado para tratar os casos de Cancro da Pele é a Cirurgia. Eventualmente, também é possível usar outros métodos, como terapia foto-dinâmica, radio-terapia ou até quimio-terápicos, em forma de pomada. A escolha do melhor método de tratamento é feita por um médico especialista, que levará em conta o tipo da lesão, o sub-tipo do Cancro, o tamanho do tumor, assim como as particularidades de cada paciente.
 

  1. Pessoas de pele, cabelos e olhos claros têm um maior risco de desenvolver a Doença 

Luiz Guilherme explica que, por terem menos pigmento na pele, estas pessoas contam com uma menor protecção contra as radiações UV (Ultra-Violeta), e, por consequência, têm um risco mais elevado de desenvolver o tumor.
Além disso, peles claras, que produzem menos Melanina, são mais susceptíveis a queimaduras provocadas pelos raios UVB (Ultra-Violeta B), do sol. Durante dias nublados a pele recebe a radiação UVA (Ultra-Violeta B), que embora seja menos perigosa, é uma grande responsável pelo envelhecimento da pele.
 

  1. Os tipos de Cancro da Pele Melanoma têm pouca relação com a exposição solar 

Um dos tipos mais graves de Cancro da Pele, responsável por cerca de 5% dos casos da doença, os Melanomas têm uma relação menos directa com a exposição solar. Grande parte dos casos de Melanoma cutâneo aparecem em áreas não expostas cronicamente ao sol, como dedos, couro cabeludo, nádegas, etc. É importante ressaltar, ainda, que, muitos casos de Melanoma, têm mais relação com mutações genéticas do que exposição ao sol.
Os principais factores de risco para o tumor, são: histórico familiar, ter pele e olhos claros, cabelos ruivos ou loiros, ou ser albino.
 

  1. Os carcinomas costumam manifestar-se como feridas que não cicatrizam. Já os Melanomas manifestam-se como sinais, lesões pretas

Para identificar um sinal suspeito, os especialistas recomendam o uso da regra denominada ABCDE, que consiste na observação de cinco aspectos diferentes:
a) Assimetria: sinais que não são simétricos; 
b) Bordas: quando as bordas apresentam irregularidades no seu formato;
c) Cor: variação da tonalidade dos sinais e mudança de tonalidade de um sinal já existente;
d) Diâmetro: sinais com diâmetro maior que cinco milímetros; e
e) Evolução: sinais que se modificam em qualquer aspecto como cor ou tamanho.
 
Com: noticiasaominuto.com

PUB

PUB

PUB

To Top