Elísio Silva, que falava a televisão pública, justificou este apelo, com o facto de em muitos casos os infectados serem assintomáticos, mas, podendo transmitir o vírus na mesma.
“A maioria de casos de covid-19 que tivemos em São Vicente, são importados. São pessoas que fizeram testes rápidos positivos. As vezes o período de incubação da doença não é detectada, então o que pedimos a população é que quando as pessoas vierem de qualquer ilha, que mantenhamos o distanciamento físico e social da pessoa”, disse o delegado de saúde de São Vicente.
Até a manhã desta quarta-feira (12), São Vicente registava seis casos activos de covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde. Dos seis casos, cinco são ligados ao grupo de marítimos provenientes da Gâmbia. 16 contactos aguardam ainda pelos resultados do teste e muitas pessoas estão em quarentena.
A ilha regista mais dois casos suspeitos e tem um grande número de pessoas em quarentena e isolamento.
“Internado neste momento temos o primeiro caso do marítimo e o resto todo em isolamento no Centro de Estágios de São Vicente, seguido pela delegacia de saúde de São Vicente. Temos mais de 100 pessoas em quarentena domiciliar seguidos pela delegacia de saúde e no Centro de Estágios, ademais de casos que já referimos. Casos positivos, temos os contactos a esperar o resultado dos testes que são aproximadamente mais de seis pessoas”, acrescentou Elísio Silva.
As pessoas que se encontram em quarentena domiciliar são controladas pelos Centros de Saúde das respectivas zonas de residência.
