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Processo de Mayorga contra Cristiano Ronaldo continua em tribunal federal

A queixa apresentada por Kathryn Mayorga, que acusou Cristiano Ronaldo de violação, foi retirada no mês passado do tribunal estadual do Nevada. No entanto, o caso não terminou.

Apesar de esta queixa ter sido retirada no mês passado de um tribunal estadual do Nevada, documentos judiciais a que o jornal português, JN, teve acesso mostram que, a 28 de janeiro de 2019, o caso deu entrada no US District Court do Nevada, um tribunal de âmbito federal.

A 1 de março deste ano, o mesmo tribunal deu um prazo de mais 180 dias a Mayorga para notificar Cristinao Ronaldo do processo, depois de as tentativas de contacto terem falhado, por não ter sido possível saber a morada do jogador português em Turim.

No mesmo documento, o tribunal diz que não vai avançar, por enquanto, com outras medidas de notificação, já que só a 28 de dezembro os advogados de Mayorga contactaram uma “Autoridade Central” italiana para tentar a notificação, como está definido na Convenção de Haia, que define regras sobre o direito privado internacional. Até ao momento, tinha sido contratado apenas um “assistente judicial”, que falhou na missão de encontrar Cristiano Ronaldo.

Leslie Stovall, advogado de Mayorga, e Peter Christiansen, advogado do português, recusaram comentar a retirada da queixa. Também as autoridades de Las Vegas não deram esclarecimentos sobre o caso.

Em março, o “The New York Times” indicou que a Juventus, equipa campeã em Itália, cancelou a pré-época nos Estados Unidos por receio de que Cristiano Ronaldo pudesse ser detido no âmbito da investigação deste processo.

A ex-professora Kathryn Mayorga, de 35 anos, acusou no ano passado o jogador português de a ter violado, em 2009, num hotel de Las Vegas, nos Estados Unidos. O futebolista português, de 34 anos, sempre negou as acusações.

Mayorga apresentou queixa, inicialmente, contra o avançado internacional português, a 27 de setembro de 2018, num tribunal do condado de Clark, Las Vegas, no Estado norte-americano do Nevada.

A queixosa alegava que, em 2009, foi violada pelo jogador da Juventus num quarto de hotel em Las Vegas, ao qual terá subido, junto com outras pessoas, para apreciar a vista e a banheira de hidromassagem.

A suposta vítima relatou que Cristiano Ronaldo a terá interpelado enquanto trocava de roupa e a terá forçado a sexo anal — no fim, conta, o português ter-se-á desculpado e dito que costuma ser um cavalheiro.

O caso foi divulgado pela revista alemã “Der Spiegel”, em 28 de setembro de 2018, na primeira vez que Kathryn Mayorga falou sobre o caso – a história já tinha sido revelada em 2017, em documentos difundidos pela plataforma digital Football Leaks. 

Fonte: Jornal de Negócios

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