Cerca de 20 passageiros que vinham no primeiro voo essencial da Tap entre Lisboa e Cabo Verde, este sábado,1, não puderam viajar e ficaram em terra.
Ao que consta, por não preencherem todos os requisitos exigidos.
Em causa esteve, segundo apurou o A NAÇÃO, a apresentação de teste PCR feito com 72 horas de antecedência bem como o documento comprovativo de pré-registo de viagem exigido a passageiros sem passaporte cabo-verdiano.
A informação é avançada por um cidadão cabo-verdiano que chegou ao país no voo da TAP, segundo o qual várias pessoas tiveram de ficar em Lisboa.
Já dentro do avião, o comandante pediu desculpas por um atraso verificado, com a justificativa de que tiveram de retirar do porão a bagagem de cerca de vinte pessoas que não tinham o teste PCR em conformidade, segundo explicou este passageiro.
Entretanto, no seu site, o Ministério dos Negócios Estrangeiros português avançou os requisitos para se viajar neste corredor aéreo, lembrando que se mantém em vigor as medidas e restrições aos voos internacionais, não obstante um conjunto de voos essenciais previstos para o mês de Agosto, entre Portugal e Cabo Verde.
Desta forma, os passageiros em ambos os sentidos (Portugal – Cabo Verde e Cabo Verde – Portugal) deverão apresentar, no momento do check in, teste PCR negativo à covid-19, realizado nas 72 horas anteriores a viagem.
Os passageiros no sentido Portugal – Cabo Verde estão ainda obrigados a apresentar um documento comprovativo de pré-registo de viagem feito no site https://www.ease.gov.cv/.
Esta medida não se aplica, entretanto, a passageiros com passaportes cabo-verdianos, diplomáticos, de serviço, de laisser-passer e salvo conduto (documento de urgência que substitui o passaporte convencional), e os cidadãos residentes em Cabo Verde devidamente documentados.
“Os passageiros que não se incluam nas isenções anteriormente mencionadas e que viajarem sem pré-registo não poderão entrar em Cabo Verde”, adverte o MNE.
O mesmo deixa ainda um conjunto de recomendações que devem ser tidas em conta pelos passageiros, no caso de surgirem sintomas da covid-19 durante a estadia em Cabo Verde, recordando que “as estruturas médicas em Cabo Verde têm capacidade de actuação limitada e dispõem de poucos recursos, agravando-se a situação fora das ilhas de Santiago e São Vicente”, que são onde estão instalados laboratórios de virologia.
NA