Primeiro foi o ‘desconforto’ gerado pela edição da Constituição da República, na variante de Santiago do Kriolu, “língua di tera”, deixando a outra variante, a de São Vicente, a ver navios… Agora é o Manual de Língua e Cultura Cabo-verdiana alvo de críticas. Depois do poeta e ensaísta José Luís Hopffer Almada ter criticado, nas redes sociais, a opção por uma escrita crioula ‘enviezada’, que apenas existe em Santa Luzia, vem agora o professor Eleutério Afonso a desancar na forma como o ensino da língua materna tem vindo a ser conduzido. Eleutério refere-se à língua das ilhas como, Berdianu… Está ainda longe o dia em que o crioulo, ou a Língua Cabo-verdiana, irá ter o merecido descanso…
