Segundo apurou o A NAÇÃO, a partir de hoje, terça-feira, 18, a Empresa Nacional de Administração dos Portos (Enapor), assumirá o controle das instalações da ATUNLO situadas no Porto Grande, em São Vicente e elas serão concessionadas a um consórcio de empresas liderado pela FRESCOMAR, juntamente com mais duas empresas espanholas. Sabe o A Nação que, como parte deste acordo, todos os postos de trabalho serão mantidos e os problemas financeiros que afectam os trabalhadores estão prestes a ser resolvidos.
As instalações serão então concessionadas a um consórcio de empresas liderado pela FRESCOMAR, uma das principais empresas de processamento de pescado em Cabo Verde, juntamente com mais duas empresas espanholas, cujos nomes ainda não foram revelados.
Este consórcio compromete-se a manter todos os postos de trabalho, garantindo a estabilidade dos trabalhadores e das suas famílias, além de figurar como “uma solução positiva para todas as partes envolvidas”.
Esperança e renovação
A transição para novos proprietários traz uma lufada de esperança e renovação para a ATUNLO. Com a liderança da FRESCOMAR e a parceria com empresas espanholas, espera-se que a empresa possa voltar a florescer, resolvendo os problemas financeiros do passado e garantindo um futuro promissor para os seus trabalhadores.
O envolvimento da ENAPOR assegura que os salários em atraso e as contribuições para o INPS serão pagos, trazendo alívio imediato aos trabalhadores.
Impacto positivo na comunidade
A reestruturação da ATUNLO não só beneficia os seus trabalhadores, mas também tem um impacto positivo na comunidade de São Vicente. A manutenção dos postos de trabalho e a revitalização da empresa contribuem para a estabilidade económica e social da região.
Com esta mudança, abre-se um novo capítulo para a ATUNLO, reforçando o papel vital da empresa no setor pesqueiro e na economia cabo-verdiana. Os trabalhadores, agora com uma perspectiva mais otimista, podem olhar para o futuro com esperança renovada.
A empresa ATUNLO era de propriedade de um grupo de empresários locais e internacionais. No entanto, nos últimos tempos, enfrentou dificuldades financeiras, resultando em atrasos nos pagamentos dos salários e nas contribuições para o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). Uma situação que vinha causando revolta no seio dos trabalhadores, que solicitaram, por diversas vezes, a intervenção do Governo.
João A. Rosário
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