Gama, suspeito de ser o autor dos dois crimes hediondos que abalaram São Vicente este fim-de-semana, é familiar das vítimas. A Polícia Nacional já avançou que os dois casos podem estar relacionados. O alegado assassino vai ser hoje presente às autoridades.
Como demos conta anteriormente, a calma habitual da comunidade de Alto Mira Mar, em São Vicente, foi violentamente interrompida na tarde deste sábado, 15, por dois homicídios brutais que deixaram a ilha em estado de choque.
Às 16 horas, o Centro de Comando e Controlo do Comando Regional de São Vicente recebeu uma chamada de emergência relatando uma agressão com arma branca.
No local, de acordo com o Porta-voz, Elvis Leite, a Polícia Nacional encontrou uma cena desoladora: um jovem de 18 anos jazia no chão, com ferimentos graves no tórax e na perna, e a sala completamente revirada, evidência de uma luta intensa.
O suspeito
O suspeito, um homem de 52 anos conhecido como Gama, foi detido no local pela polícia, enquanto a irmã gêmea da vítima, que tentou socorrer o irmão, sofreu cortes na mão e hematomas no pescoço. Porém, o horror não terminou aí.
Pouco depois, a Polícia Nacional relacionou este ataque a outro crime hediondo na mesma área: o assassinato de Maria José Oliveira Picoteiro, uma idosa de 80 anos.
As investigações preliminares sugerem que Gama, familiar das vítimas, pode ser o autor de ambos os crimes.
O suspeito, ao que tudo indica, é neto da malograda e primo dos gêmeos.
Presente hoje a tribunal
Elvis Leite, Porta-Voz da Polícia Nacional, informou que a Polícia Judiciária está a investigar o caso e que o suspeito será apresentado ao tribunal ainda hoje, dentro do prazo legal.
A comunidade de São Vicente vive momentos de tensão e incerteza enquanto as autoridades trabalham para esclarecer as motivações e circunstâncias por trás desses atos bárbaros.
As mortes violentas deixaram um rasto de dor e consternação entre familiares, amigos e moradores da região, abalando profundamente a ilha, o país e a diáspora.
A Polícia Nacional promete justiça para os responsáveis por estes crimes atrozes.
João A. Rosário
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