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Ambiente

Confirmado surto de peste suína africana na ilha da Boavista

A Direção Geral de Agricultura, Silvicultura e Pecuária, na qualidade de Autoridade Veterinária nacional, confirmou hoje a existência de casos de peste suína africana na ilha da Boavista.

A confirmação surge após a realização de análises laboratoriais realizadas face à mortalidade de suínos, recentemente, na Boavista, tendo as mesmas dado positivo para a peste suína africana na ilha.

A peste suína africana é uma doença viral altamente contagiosa entre os porcos, provocando grandes perdas económicas para os criadores. Contudo, não constitui nenhum risco para a saúde humana.

Segundo as autoridades, esta doença existe na Ilha da Boavista há alguns anos, ocasionando surtos periódicos, devido à existência de práticas higiossanitárias inadequadas da criação de porcos, que contribuem para a circulação do vírus.

Para dar resposta à situação, a autoridade sanitária garante que já foram foram implementadas de “imediato”, ações, no terreno, de sensibilização e de informação sobre a doença, através de uma

equipa multidisciplinar, constituída pela Delegação do Ministério de Agricultura e Ambiente, Delegacia de Saúde e Câmara Municipal da Ilha.

Igualmente, avançaram com o reforço da inspeção e controlo da saída e circulação de porcos e seus derivados, da zona infectada para as outras zonas da Ilha, e para as demais ilhas do país.

Plano sanitário em curso

Conforme avançam, já está em elaboração um Plano Sanitário, que contempla medidas emergenciais para minimizar o risco de propagação da doença na Ilha, e medidas de médio e longo prazo, com vista ao controlo da doença, de acordo com as normas internacionais da Organização Mundial da Saúde Animal.

O Ministério de Agricultura e Ambiente recomenda aos criadores a separar/isolar os animais doentes dos restantes animais e a não abater e nem comercializar animais doentes. Os animais não podem ser criados à solta.

 A queima e o enterro dos animais afectados deve ser feita apenas nos locais designados pelas Autoridades locais.

Os criadores com dúvidas, devem contactar as autoridades competentes.

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