O sociólogo e antigo deputado nacional pelo PAICV, Fernando Robalo, foi a enterrar, esta Terça-feira, 04, no cemitério da Várzea, cidade da Praia, vítima de doença prolongada. Deputado Nacional durante vários mandatos até 2016, “Nanay”, nome como igualmente era carinhosamente conhecido, também foi dirigente do PAICV na cidade da Praia e deu um grande contributo às causas sociais e ao sector das pescas.
O Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV-oposição), através do seu líder, Rui Semedo, recorda Fernando Robalo como um “grande activista social, por opção, ajudando grupos de famílias e fomentando as actividades socio-comunitárias nos vários bairros da cidade da Praia”.
“Parte um homem e ficam os feitos e as lembranças de uma vida muito activa, vivida intensamente e com entrega às causas do bem comum”, escreveu o presidente do PAICV, destacando a militância de Robalo nas fileiras do partido, desde a base até cargos “mais cimeiros” passando também pela director do Sector Urbano da Praia e como deputado da nação durante muitos anos
“Participámos em vários momentos da vida parlamentar contribuindo para fazer o país e a nossa democracia crescer”, enfatizou Rui Semedo.
Várias dirigentes do PAICV, personalidades ligadas à política e ao associativismo já lamentaram a morte de Fernando Robalo destacando o contributo às causas sociais com destaque para o bairro de Tira Chapéu, Cidade da Praia, onde residia.
“Hoje, choramos a partida para um “novo mundo” do Primo, o sociólogo Fernando Robalo.
Vai na Luz e tenha um eterno descanso”, escreveu Felisberto (Filú) Vieira, ex-dirigente do PAICV, Líder Parlamentar e ex-presidente da Câmara Municipal da Praia.
“Um homem ´polite´, trabalhador, solidário e que deu à política um rosto social e humano”, recorda a jornalista e amiga, Isabel Medina.
Pedro João Carvalho recorda o “grande amigo e Camarada” e lamenta que tenha faltado apoio um “homem a quem o PAICV muito deve, pela sua entrega, pelo sacrifício e luta pelas causas em que sempre acreditou”.
“Pena é que nas horas em que mais precisou, não soubemos estender-lhe as mãos, algo que ele tantas vezes fez por muita gente”, lamentou Pedro João Carvalho na sua página no Fecebook.
C/Inforpress
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