A Federação Cabo-verdiana de Andebol foi categórica ao afirmar que os Tubarões Azuis saíram “em grande do Mundial 2025” e deixaram “uma boa imagem do andebol cabo-verdiano”. No entanto, pedem mais investimento na modalidade. Já Jorge Rito, selecionador nacional, disse que as prestações da sua equipa foram melhorando com o andar do Mundial e o último jogo foi de “um nível extraordinário”.
Cabo Verde despediu-se do 29º Campeonato do Mundo de Andebol com uma derrota por 31-24, no último dos três jogos da “Main Round”, a ronda principal, frente ao poderoso campeão africano Egipto.
Esta foi a terceira participação consecutiva de Cabo Verde num Mundial da modalidade (2021, 2023 e 2025) e segundo apuramento seguido para a “Main Round”. Na história das participações Cabo Verde soma duas vitórias, em 2023, triunfo de 33 – 25 sobre o Uruguai e agora em 2025 vitória por 38 – 28 sobre Cuba.
Apesar da derrota, Rito afirmou que a seleção, principalmente durante a primeira parte, esteve a um nível extraordinário tanto defensiva como ofensivamente e lutou pela vitória até “aos quase 10 minutos da final”.
Infelizmente a supremacia e qualidade individual egípcia acabou por ditar o resultado do jogo. O Egipto, recorde-se, é o campeão africano da modalidade.
Pavilhão cheio de croatas e islandeses a gritarem o nome de Cabo Verde
“Foi uma excelente imagem, é gratificante ver um pavilhão cheio de croatas e islandeses a gritarem o nome de Cabo Verde e a bater palmas aos nossos atletas” apontou ainda Jorge Rito.
Leandro Semedo, capitão dos Tubarões Azuis, também sublinhou a boa campanha e entrega dos jogadores nacionais, disse que a despedida foi “excelenet” apesar da derrota e “sentiu” que foi o melhor jogo do combinado nacional.
“Para nós é sempre bom estar num palco desta magnitude. Mostrámos “raça”, mostramos que temos qualidade e nunca baixamos a cabeça; frente ao Egipto provamos que somos capazes de tudo” asseverou Délcio Pina “Dedé”.