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Destaques

Destaques da edição 901 do Jornal A NAÇÃO

DESTAQUES

Eleições autárquicas 

Resultados positivos podem acender ambições desmedidas

Na edição anterior, este jornal anteviu que resultados negativos das eleições autárquicas de domingo poderiam tramar as lideranças das duas maiores forças políticas. Rui Semedo foi, inegavelmente, o grande vencedor desse pleito ao colocar o PAICV, pela primeira vez, como maior partido autárquico. Porém, com a vitória “estrondosa” na Praia, Francisco Carvalho já pensa em 2026 com ajuda de Janira Hopffer Almada. 

Denúncias de António Monteiro contra Augusto Neves vão ser investigadas pelo Ministério Público 

António Monteiro, cabeça de lista da UCID à Câmara Municipal de São Vicente, acusou o seu rival e vencedor das eleições de domingo, Augusto Neves, do MpD, de ligações ao narcotráfico. Além deste caso, o Ministério Público já ordenou a abertura também de um outro inquérito para averiguar uma denúncia do MpD nos Mosteiros de compra de votos pelo PAICV. Juristas ouvidos pelo A NAÇÃO lembram que não basta acusar… é preciso provar o que se diz. 

Nardi Sousa, sociólogo 

Abstenção deve-se à “imoralidade” político-partidária

Nas eleições autárquicas do passado domingo,1 de Dezembro, a abstenção atingiu, até esta quarta-feira, 49,8%, mas tendo ultrapassado os 50% em municípios como Praia, Santa Catarina de Santiago e até São Vicente, quando faltavam apurar cinco mesas a nível nacional. Dos 350.617 mil eleitores inscritos, apenas 176.032 votaram. A culpa, dizem várias vozes, é da emigração. Uma teoria que o sociólogo Nardi Sousa descarta, argumentando que a mesma se deve à “imoralidade” político-partidária que se vive no país. 

Operadores denunciam atraso na reconstrução do Pontão de Santa Maria e alertam para colapso das actividades 

Mais de um mês e meio após a destruição total do Pontão de Santa Maria, na ilha do Sal, causada pela tempestade de 10 de Outubro, operadores marítimos continuam sem alternativas viáveis para suas actividades, expondo a fragilidade do sector e a falta de medidas por parte das autoridades. 

Cabo-verdianos argentinos e a visibilidade da cultura afro

Nos bairros de Buenos Aires como Enseñada, Dock Sud e La Boca, os cabo-verdianos estabeleceram as suas famílias e criaram os filhos, trabalhando nas marinhas de guerra e mercante do país. ‘Bunesar’ foi sempre o sul mais a sul da diáspora, antes uma passagem pelo Mar di Kepona, atrás de baleias, quando a terra do tango prometia e cumpria com uma vida melhor. Os homens e mulheres das ilhas foram os primeiros a chegar aqui como pessoas livres, ainda no século XIX, numa terra que muito cedo perdeu a memória dos seus ancestrais africanos. A luta, hoje, é pela visibilização e valorização da cultura afro, numa sociedade que ainda se vê como ‘europeia’.

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