Em São Vicente, as informações recolhidas indicam que o processo eleitoral decorreu de forma geral normal, mas não sem alguns aspectos contenciosos. A afluência de eleitores foi considerada boa, refletindo um envolvimento significativo da população. No entanto, não podemos ignorar certas situações que desafiam a inclusão, um princípio fundamental para o país.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) e a Direção Geral do Processo Eleitoral (DGAP) não consideraram adequadamente as necessidades das pessoas com problemas de mobilidade ou mobilidade reduzida. Este descuido impediu que muitos exercessem um direito garantido pelo Código Eleitoral, o que é uma falha grave num processo que deveria ser inclusivo.
Além disso, houve muitas reclamações de algumas candidaturas sobre a compra de votos e a retenção de bilhetes de identidade. Conforme relatado por António Monteiro, alegadamente, alguns bilhetes de identidade foram confiscados e entregues à polícia, o que pode ter contribuído para um aumento lamentável da abstenção. Este fenómeno de abstenção é exacerbado pela emigração de muitos jovens, um aspecto que deve ser considerado e combatido com estratégias eficazes.
Apesar destes desafios, a expectativa é alta enquanto aguardamos os resultados finais. É crucial que se encontrem melhores formas de combater a abstenção e garantir que todos os cidadãos possam exercer plenamente os seus direitos eleitorais.
JAR