A delegação cabo-verdiana para a 15ª edição da Bienal de Dakar, no Senegal, que acontece amanhã, 07, é composta pelos artistas plásticos Melissa Rodrigues, Bento Oliveira, Tchalé Figueira, Irineu Destourelles, César Cardoso, e na música o grupo Sizal e, ainda, trabalhos de Alex Silva, Bela Duarte, Luísa Queirós e Manuel Figueira, parte da coleção do Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design (CNAD).
A delegação cabo-verdiana é chefiada pelo ministro da Cultura, Augusto Veiga, e Cabo Verde, a par dos Estados Unidos da América, figura-se como um dos destaques desta edição que acontece sob o lema “The Wake, l’Eveil, le Sillage”.
Segundo nota do executivo cabo-verdiano, o Bienal de Dakar é uma oportunidade “singular” para a projeção dos artistas cabo-verdianos através do “incentivo/fomento à produção artística e divulgação da cultura das ilhas”.
Fazem ainda parte da comitiva cabo-verdiana a Dakar, a Secretária Executiva da Comissão Nacional de Cabo Verde para a UNESCO, Carla Palavra, o Diretor do Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design, Artur Marçal e Elisangela Monteiro.
O Ministro da Cultura e Indústrias Criativas, Augusto Veiga, participará também, a convite do seu homólogo senegalês Aliou Sow, na abertura oficial da 15ª edição da Bienal de Dakar.
Encontro com a comunidade residente
O Ministro da Cultura participará hoje, 6 de novembro, às 14h, juntamente com o Diretor do Escritório Regional da UNESCO, Dimitri Sanga, num encontro com a comunidade artística cabo-verdiana residente em Dakar, às 16h, na Embaixada de Cabo Verde.
Bienal de Dakar
O Dakart – Bienal de Dakar acontece desde 1989 e é um certame “de dimensão mundial”, pioneiro em África e um dos principais eventos de promoção da arte africana contemporânea que reúne diversos atores de todos os continentes.
A 15ª edição do Bienal de Dakar, sob o tema “The Wake, l’Eveil, le Sillage” , está sob a direção artística de Salimata Diop, Crítica de Arte e Curadora.
Ao todo estarão obras de 58 artistas de África e da diáspora numa proposta de uma viagem imersiva, conduzida por uma cenografia íntima, poderosa e séria.
A participação de Cabo Verde na Bienal de Dakar conta com a curadoria do CNAD.