Na manhã desta segunda-feira, 04 de novembro, uma criança de seis anos, aluna da primeira classe na escola Capelinha, em Tira Chapéu, Praia, foi colocada num táxi pela prima da mãe, com o objetivo de ser entregue à mãe em frente à referida escola. No entanto, a criança acabou por ser deixada na casa do pai. O incidente gerou preocupação nas redes sociais, onde a mãe partilhou o suposto desaparecimento, até que a situação foi esclarecida.
Rosiany Fernandes, mãe de três filhos, duas meninas e um rapaz , relata que a filha, Patrícia Barbosa, retornava do interior após passar o fim de semana com a avó.
Rosiany, que trabalha num restaurante na Prainha, e entrou no serviço às 17 horas de ontem e saía às duas 2 horas da madrugada, não conseguia ir buscar a sua filha no interior.
Por isso, pediu à prima, que estava de volta à capital, para trazer a criança, e que ela se encontraria com sua filha na porta da escola. Assim, a prima trouxe a criança e colocou-a num táxi.
“Quando a minha prima trouxe a minha filha do interior, era bem cedo, por volta das 7 horas. Ela perguntou se podia colocar a menina no autocarro, mas eu pedi que colocasse num táxi, pois já eram quase 7:30. Desta forma, a menina chegaria mais rápido. A minha prima assim fez e colocou a criança num táxi na Fazenda, em frente à Igreja Nova Apostólica, enquanto eu a esperava na porta da escola com a mochila dela”, explicou a mãe.
Rosiany conta que esperou pela filha das 7:30 até às 11 horas, e que, durante esse período, ligou várias vezes para a polícia, que a aconselhou a aguardar. Mais tarde, os agentes informaram que tentariam localizar o táxi clandestino através da matrícula.
A criança é encontrada na casa do pai
Após relatar o desaparecimento na Record, colegas de trabalho de Rosiany também partilharam a foto da menor nas redes sociais, com o intuito de ajudar nas buscas. “Foi então que uma das colegas me sugeriu: ‘Por que não procuras a criança na casa do pai?’”.
Inicialmente, Rosiany descartou essa ideia, pois acreditava que a filha estava a caminho da escola, mas acabou decidindo ligar para o pai.
“Liguei e perguntei se a menina estava lá, e ele respondeu que sim. Não sei por que o taxista a deixou ali, nem a hora exata, nem nada.”
Criança é que indicou o caminho da casa do pai
Ao falar com a filha, Rosiany perguntou o porquê do motorista a ter deixado na casa do pai, e a criança explicou que foi ela quem indicou o caminho, já que o taxista transportava outras pessoas.
A mãe acredita que o taxista estava a fazer fretes e levou a menor quando ele quis.
“Algumas pessoas disseram, depois que publiquei a foto, que viram o táxi a subir o Plateau, então é possível que houvesse outra pessoa no carro”, acrescentou Rosiany, aliviada por ter reencontrado a filha.
Geremias Furtado