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Política

Embaixatriz cabo-verdiana em Lisboa pede ao Governo que declare André Ventura “persona non grata”

Manuela Brito, embaixatriz cabo-verdiana em Lisboa e candidata pelo MpD à Assembleia Municipal da Praia, nas eleições de 1 de Dezembro, pediu hoje na sua página oficial do Facebook que o Governo de Cabo Verde declare André Ventura, líder do Chega, “persona non grata”.

“Este indivíduo (Ventura) devia ser declarado persona non grata pelo Governo de Cabo Verde porque, por nós, ele já é!”, escreve Manuela Brito, indignada com as declarações desse politico português a propósito do assassinato de Odair Moniz, de 43 anos, por agentes da Polícia de Segurança Pública, na Cova da Moura.

“Por outro lado, também me preocupam as declarações de alguns dirigentes políticos portugueses que, se calhar, ainda não perceberam a extensão do problema. Em vez da ênfase do discurso ser no que aconteceu, a morte de um cidadão natural de Cabo Verde com nacionalidade Portuguesa, desarmado e dentro da viatura, fazem todo o seu discurso à volta da reação que houve, ainda com ameaças de endurecimento das medidas. Francamente! Seria muito bom não fazerem como a avestruz”, afirma também.

A acontecer o pedido de Manuela Brito, que conta com a adesão de vários cidadãos, esta seria a primeira vez que o Estado cabo-verdiano declararia um cidadão estrangeiro “persona non grata”. Note-se que, além de presidente do Chega, André Ventura é deputado nacional, associado à extrema direita.

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