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Desporto

Cabo Verde e as Olimpíadas

Gracelino Barbosa

Cabo Verde tem estado representado em todas as edições dos Jogos Olímpicos, desde 1996, ano da estreia, sobretudo na categoria de Maratona Masculina. Em termos de classificação, o país passou de um 94º lugar, em 1996, para 67º, em 2000, tendo caído para o lugar 78, em 2004, e no ano seguinte conseguindo o seu melhor resultado, 48. Para além da Maratona, Cabo Verde já participou nas modalidades de Atletismo e Ginástica. Nos Paralímpicos, a estreia foi em 2004, na cidade de Atenas. 

Os Sete Magníficos

Em 2008, Artemízia Gomes foi a única atleta nos Paralímpicos de Pequim, competindo no lançamento do peso, do disco e do dardo. Márcio Fernandes representou o país nos Jogos Olímpicos de Londres, 2012, nos 100 e 200 na classe T44 e no lançamento do dardo na classe F44. A única medalha até hoje ganha aconteceu nos Paralímpicos de Verão de 2016, por Gracelino Barbosa, nos 400 metros T20 (deficientes intelectuais).

Para esta edição de Paris 2024, Cabo Verde irá estar representado pelos seguintes atletas: Samuel Freire (atletismo), Jayla Pina (natação), José Tati (natação), Nancy Moreira (boxe), Victor Alves d’Oliveira (esgrima) e Djamila Correia e Silva (Judo).

O Comité Olímpico Cabo-Verdiano (COC) nasceu de um despacho do então Ministro da Informação, Cultura e Desportos, David Hopffer Almada, em Julho de 1989. O principal objectivo foi assegurar a participação de Cabo Verde nos JO. Mas o reconhecimento da parte do Comité Olímpico Internacional só chegaria em 1993. Antero Barros, professor e desportista, liderou a instituição durante 13 anos. Seguiu-se o jornalista Franklin Palma, durante oito anos. Filomena Fortes é a actual dirigente do COC.

 

Joaquim Arena

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