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Política

UCID completa hoje 46 anos

A UCID completa hoje dia 13 de maio de 2024, 46 anos da sua existência como partido político cabo-verdiano em prol da Liberdade e Democracia. O presidente do partido, João Santos Luís, regista com “apreço e gratidão” o trabalho feito em prol a liberdade e democracia e foco e dirige o foco nos desafios atuais do país.

“Sem dúvida que o desenvolvimento de Cabo verde é certamente um dos maiores desafios da atualidade, pois consideramos que existe muita margem para que o país consiga melhores condições de desenvolvimento, e promova uma melhor qualidade de vida aos cabo-verdianos e as cabo-verdianas”, referiu João santos Luís, na sua mensagem alusiva ao aniversário da UCID.

Os desafios do país, conforme disse, coincidem com os da UCID, sendo que o partido considera que, com o envolvimento abnegado de todos, sem exceção, Cabo Verde pode ser uma nação melhor, preparada para enfrentar os desafios que não são poucos, agravados pela atual conjuntura.

Sectores chave para melhorar performance do país 

Santos Luís destaca sectores como educação, economia e industrialização, transporte, segurança, saúde, justiça, turismo, ambiente laboral e igualdade de oportunidades como sendo sectores chaves que poderão contribuir para uma melhor performance do país.

A UCID defende, igualmente, melhores políticas voltadas para a juventude, para que os jovens sintam-se capazes de darem a sua contribuição para o desenvolvimento das suas localidades e do país.

Democracia em consolidação

A democracia em Cabo Verde, sublinhou, está no processo de consolidação, pelo que todos têm de contribuir decisivamente para o alcance de melhores resultados.

“A necessidade de uma reforma séria do estado é um dado adquirido, mas até ainda não se chegou a entendimentos nesta matéria, fala-se da necessidade desta intervenção, mas a coragem tem faltado aos principais atores políticos”, precisou o dirigente partidário, que acrescenta ainda o desafio da descentralização e a redução do elenco governamental do país.

“A população precisa de um poder mais próximo para a satisfação das suas necessidades de forma célere e isto não se resolve com a deslocalização de alguns ministérios do Palácio da Várzea para Santo Antão, Sal ou São Vicente”, criticou.

A UCID considera ainda importante dispensar uma atenção especial à diáspora, especialmente em temas como o transporte para a terra mãe, recenseamento eleitoral e uma política fiscal mais amiga do investimento.

“Ao completarmos 46 anos de existência consideramos que estes são os principais desafios do país e também da UCID para os próximos tempos. Estamos convictos que a maior parte destes desafios podem ser vencidos, desde que haja um equilíbrio de poder político no país”, referiu em comunicado, chegado a esta redação.

História

Fundada em 1978, de acordo com João Santos Luís, duas principais razões estiveram na base de criação da UCID. A não aceitação dos abusos de poder implementados pelo Regime de Partido Único de então e a ideia da Unidade Guiné Cabo-Verde.

O mesmo recorda que A luta pela Liberdade e Democracia de Cabo Verde foi travada desde 1975, logo depois da Independência Nacional, pela UCID, na clandestinidade, de fora para dentro, pois, o artigo 4o da Constituição da República de então constituía um grande entrave ao aparecimento e participação política de outros partidos.

“Foram os longos 15 anos que a UCID tudo fez para que o povo cabo-verdiano hoje esteja a gozar da liberdade e Democracia, ainda no processo da sua consolidação”, referiu.

Por esta e outras razões, “em nome de todos os dirigentes, militantes, amigos e simpatizantes da UCID”, rende uma homenagem aos Fundadores e Militantes do partido e congratula os feitos dos militantes no país e na diáspora, com destaque aos antigos presidentes e secretários geral do partido e suas respetivas equipas.

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