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Educação

Professores desistem do congelamento das notas 

O Núcleo de Professores de Cabo Verde manifestou esta segunda-feira,13,  que os professores vão fazer o lançamento das notas do II trimestre no SIGE, esclarecendo entretanto, que a decisão é “pela serenidade e estabilidade dos alunos” e não pelas “ameaças e intimidações” do Ministério da Educação. 

Em comunicado chegado à nossa redacção, o Núcleo de Professores de Cabo Verde esclareceu que arrancam hoje, 13 de Maio, as Provas Gerais Internas (PGI’s) do 12º ano pelo que “uma atitude de Greve às vigilâncias destas provas, resultaria em prejuízo apenas para os nossos alunos e isso não estamos dispostos a fazer”.

Na sequência, segundo a mesma fonte, “para proporcionar serenidade e estabilidade, principalmente aos alunos de 12º, optámos por fazer o lançamento das notas do II trimestre no SIGE, desde que nas escolas sejam proporcionadas as condições materiais necessárias”. 

A entidade fez saber ainda que o congelamento das notas não tinha a intenção de prejudicar os alunos “não ao ponto de os impedir de dar continuidade aos seus estudos ou de dificultar o processo de candidatura ao ensino superior para os que agora concluem o 12º ano”. 

“Pelos alunos e não pelas ameaças”

Entretanto, reiteram que a decisão não tem nada a ver com as últimas atitudes do Ministério da Educação, que consideram ameaças e intimidações.

“Que fique claro, as notas serão lançadas pelos nossos alunos, não por resultado das ameaças e intimidações promovidas pelo Ministério da Educação. Cabo Verde é um país livre e democrático, o que não se coaduna com a atitude do Ministério da Educação em relação aos seus subordinados”.

O Núcleo de Professores de Cabo Verde diz entretanto que  a luta pela valorização e respeito da classe está ainda longe de terminar afirmando que “outras formas de luta surgirão em breve” se não houver “resposta real à resolução das pendências e reivindicações da classe docente”. 

O núcleo lembra na mesma nota que os professores cabo-verdianos têm assumido, nos últimos meses, uma postura mais ativa e mais reivindicativa para a valorização e respeito da classe, exigindo a resolução de pendências e equiparação salarial por parte do Governo, através do Ministério da Educação.

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