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Cultura

CCB- Lisboa: Cultura de Cabo Verde marca presença no FeliCidade

Os escritores cabo-verdianos, Germano Almeida, Joaquim Arena e Mário Lúcio Sousa participam este fim-de-semana, 4 e 5 de Maio, na edição de 2024 do FeliCidade, Festival da Língua e da Liberdade na Cidade. O evento promovido pelo Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, Portugal, está associado às comemorações dos 50 anos da Revolução dos Cravos e acontece no âmbito da celebração do Dia Mundial da Língua Portuguesa.

Festival da Língua e da Liberdade na Cidade (FeliCidade) arranca este sábado,4, e termina no domingo,5, com diversas actividades, das 10h00 à 01h00, em vários espaços do Centro Cultural de Belém, com entrada livre.

Conforme avança a organização, na página do evento, este festival promove o diálogo entre os países que utilizam a língua portuguesa, explorando as suas diversas disposições, desconstrução e possibilidades.

Através da literatura, da música e do cinema, “dezenas de falantes e ouvintes de todas as geografias, ajudar-nos-ão a reflectir sobre uma relação de centenas de anos, a discutir a pluralidade de raízes e identidades, sem rasurar a complexidade, a violência e a exclusão da História”, diz a organização sobre o evento, que este ano assinala os 50 anos de 25 de Abril.

Participação dos cabo-verdianos no festival

Germano Almeida participa no festival, no sábado, 4, às 14h e o desejo de Ventura, protagonista do filme “Juventude em Marcha” de Pedro Costa, serve de mote para uma conversa entre este escritor cabo-verdiano, com Ana Margarida de Carvalho e Luís Cardoso, também escritores.

Já Mário Lúcio Sousa participa de uma conversa inspirada pelo verso do poeta brasileiro Drummond de Andrade – “Mas o existido continua a doer eternamente” que acontece também no sábado,4, às 12h.

Ainda no sábado, mas às 15h, o escritor e poeta cabo-verdiano, José Luís Tavares vai estar a

participar do FeliCidade num painel intitulado “Camões Crioulo E Poetas Cabo-Verdianos”.

Já o escritor e jornalista cabo-verdiano Joaquim Arena, marca presença no domingo, dia 5, às 16h, no evento sobre “Conversas” tendo como mote a frase “Porque eu dormia e vieram contar-me que tudo era possível Já!”, de Maria Velho da Costa.

Batucadeiras das Olaias, Acácia Maior e Nenny

No sector da música, o projeto comunitário “Batucadeiras das Olaias” e o bloco de maracatu “Baque Mulher Lisboa” ocupam a Praça do Centro Cultural de Belém para um encontro singular de duas das maiores expressões quotidianas da língua portuguesa e da língua cabo-verdiana, no sábado,4, às 17h15.

Por sua vez, entre a tradição e a inovação, Acácia Maior, coletivo de músicos criado por Henrique Silva e Luís Firmino, a residir em Lisboa, homenageia a música popular cabo-verdiana em mais uma edição da FeliCidade.

Ainda na música, Nenny é um outro nome da cultura cabo-verdiana presente neste evento destinado a todas as idades, com programação para o público adulto, mas também destinado a crianças, com contadores de histórias e oficinas.

Cachupa no “mercado”

Além da literatura, música e cinema, o evento de dois dias, contará com um mercado (produtos diversos e acessórios artesanais) gastronomia dos países da CPLP, incluindo a cachupa, rainha da gastronomia cabo-verdiana.

Com direção de Aida Tavares, a equipa curatorial do Festival da Língua e da Liberdade na Cidade é constituída por Anabela Mota Ribeiro, André Teodósio, Gonçalo Riscado, Nádia Yracema, Sara Carinhas e Tiago Bartolomeu Costa.

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