A ministra das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação (MIOTH), Eunice Silva, avançou que já se encontra aberto concurso público para a construção da estrada alternativa de acesso a Fajã d´Água, na ilha Brava.
Segundo disse, citada pela Inforpress, este concurso público lançou a empreitada para a construção da estrada alternativa via Palhal, Portete e Esparadinha, que vai permitir fechar o “anel”, à semelhança do que se está a fazer no Fogo, uma via que desce de Chã das Caldeiras até Campanas.
“Paralelamente a estes trabalhos que estão sendo feitos na estrada de Fajã d´Água, estamos com emergência e a Infra-estrutura engajada, no quadro da declaração do estado de calamidade, que está a decorrer e reparamos, ao longo dos traçados, que encontram equipas no terreno a trabalharem, tendo em conta que toda esta via tem problemas e iremos continuar. No entanto, a questão da derrocada ficou resolvida e aquilo que era possível fazer já foi feito”, afirmou.
Cachaço, só depois
Questionada para quando será a requalificação da estrada do acesso à localidade de Cachaço, a mesma esclareceu que, tendo em conta que não existe população na via alternativa Palhal, Portete e Esparadinha, poderiam avançar com a remodelação da estrada de acesso a Cachaço.
Porém, optaram por avançar com a via alternativa Fajã d´Água, por questão de segurança e, posteriormente, haverá intervenção na outra localidade.
Falta de mão de obra
“A estrada alternativa Palhal, Portete e Esparadinha terá cerca de 4,5 quilómetros e no anúncio, como é uma conceção de execução, demos um preço base de 240 mil contos, no entanto cabe aos empreiteiros analisarem e medirem os equipamentos e a mão de obra”, explicou.
Neste sentido, a mesma considerou que a Brava está com muita falta de mão-de-obra e que, na medida do possível, vai ser explorado o máximo as máquinas e utilizar menos mão- de- obra possível.
C/Inforpress