A Inspeção Geral da Atividade Económica (IGAE) vai desencadear um processo de averiguação sobre suspeitas de azeite falsificado que pode estar já à venda em Cabo Verde. O alerta foi dado pela congénere portuguesa. Até o momento, não se sabe ao certo o tipo, marca e a origem do azeite que está a ser adulterado.
A garantia é do Diretor Geral da IGAE, Paulo Monteiro, citado pela Rádio de Cabo Verde (RCV).
Segundo a mesma fonte, o alerta veio de longe, da Europol, que denunciou a venda de azeite falso como prática comum, e a apreensão de 260 mil litros de produtos falsificados em Espanha e Itália, consequente fiscalização em restaurantes.
Segundo o Inspetor-geral, Paulo Monteiro, a IGAE foi alertada pela congénere portuguesa.
Sem informações da marca adulterada
Até o momento, não se sabe ao certo o tipo, marca e a origem do azeite que está a ser adulterado.
É neste sentido que a IGAE vai desencadear um processo de averiguação, com o apoio de outras entidades nacionais, entre elas, a Emprofac.
Paulo Monteiro diz ter informações de que o azeite adulterado não constitui risco para a saúde.
“Denúncia” portuguesa
Informações avançadas pela Euronews dão conta que o processo de adulteração está relacionado com o Azeite Extra Virgem, no qual tem sido utilizado óleo de sementes insípidos, e mais baratos, o que reduz a qualidade do produto.
Até conhecer o resultado da inspeção da IGAE ao comprar azeite virgem, extra ou outro qualquer, certifique-se de que a embalagem traz informações relativas à data e local de colheita e está devidamente rotulada e selada.