A Assembleia Municipal de Santa Cruz aprovou hoje o plano de actividades e orçamento da autarquia para 2024, que ronda 1 bilião de escudos.
Os dois instrumentos de gestão camarária foram apreciados na última sessão da Assembleia Municipal deste ano, nos dias 21 e 22, tendo sido o plano aprovado com votos a favor do PAICV (partido que gere a câmara) abstenção do Movimento para a Democracia (MpD, oposição).
Já o orçamento municipal mereceu votos favoráveis do PAICV e contra do MpD.
Orçamento “bastante ambicioso”
O presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, Carlos Silva, considerou o orçamento “bastante ambicioso”, tendo em conta o valor 1. 146.178.486 escudos, um aumento de 30 por cento (%) em relação ao orçamento do ano anterior.
No seu ver, este valor “vai de acordo com a ambição, necessidade e capacidade de arrecadar e investir” da equipa camarária.
Segundo o autarca, para o ano 2024 a equipa pretende trazer “uma dinâmica mais grande, no que tange ao investimento municipal”, justificando assim o valor do orçamento e as actividades apresentadas.
Carlos Silva sublinhou que a expectativa é que o ano seja de “muito trabalho” e um município muito melhor, pese embora a conjuntura vivida a nível mundial.
Investimentos nas actividades e infra-estruturas
Quanto às áreas de aposta, indicou investimentos nas actividades e infra-estruturas económicas, nomeadamente a criação de acesso para a zona da Coroa, uma zona que “possui um potencial enorme e que já conta com investimentos nessa área”.
Igualmente, apontou que vai trabalhar no projecto Vitória Santiago, mas também dar continuidade às apostas nas áreas sociais, do desporto.
Continuar a investir na educação e saúde
Isto, além de dar continuidades aos investimentos na educação, saúde, infra-estruturas rodoviárias, requalificações urbanas e ambientais e a habitação social.
Na sua declaração de voto, a eleita do PAICV Tereza Silva justificou que a sua bancada está convicta de que se está no caminho certo com um plano que permitirá o município desenvolver em diversos sectores.
Abstenção e o voto contra da sua bancada do MpD
Por sua vez, a eleita do MpD, Ivanilda Vaz, justificou a abstenção e o voto contra da sua bancada com o facto de considerar o plano de actividades para 2024 um “copy paste” dos anos e mandatos anteriores.
Para Ivanilda Vaz, o orçamento não garante a execução das obras, não obstante ao aumento na ordem dos 30%, acusando que o orçamento “foi pensado na preparação das eleições que se avizinham”.
C/Inforpress
