Os trabalhadores da Freitas Catering Services, na ilha do Sal, decidiram pela paralisação total da empresa, através de uma greve de sete dias iniciada esta segunda-feira, 18. Os funcionários exigem o pagamento de quatro meses de salários em atraso, ainda antes do Natal.
Posicionados à frente do edifício da empresa, os trabalhadores exibem cartazes onde manifestam o seu “desagrado e desgaste” com a situação.
O protesto afecta todos os sectores, nomeadamente a cozinha quente e fria, pastelaria, manutenção, armazém, lavagem, montagem, entrega, transporte, controlo de qualidade e supervisores.
Falta de comparência
De acordo com o presidente do Sicotur, sindicato que os representa, Nilton Vaz, a decisão de partir para a greve por um período de sete dias foi tomada porque os responsáveis da empresa não compareceram na reunião de mediação, o que considera ser um “total desrespeito” para com os trabalhadores.
Segundo o sindicalista, citado pela Inforpress, a fábrica está completamente parada com uma “adesão total” dos trabalhadores.
Sem alternativa
Em representação dos demais colegas, o trabalhador José da Luz disse que os responsáveis da empresa “não deixaram” outra alternativa.
Entretanto, os mesmos garantem estar abertos ao diálogo, podendo a greve ser suspensa, mediante negociações.
C/ Inforpress