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Cultura

Praia: “Flash Mob” em comemoração da elevação da Morna a Património Imaterial da Humanidade

Em comemoração do quarto aniversário da elevação da Morna a Património Cultural Imaterial da Humanidade, o Platô, mais propriamente a Praça Alexandre Albuquerque e Rua Pedonal serão palco de um Flash Mob na manhã de hoje.

A iniciativa, além de assinalar o dia da elevação da Morna a Património Cultural Imaterial da Humanidade, é também, segundo a Direção Geral das Artes e das Indústrias Criativas, o culminar de um conjunto de atividades que vêm acontecendo desde o dia 3 de dezembro, altura em que se assinala o Dia Nacional da Morna.

Recorde-se que a Morna, género musical tradicional de Cabo Verde, foi proclamada Património Imaterial Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), a 11 de Dezembro de 2019.

A decisão foi tomada na 14ª reunião anual do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da Unesco, que decorreu no Centro de Congressos Agora, em Bogotá, Colômbia.

O dossiê da candidatura a Património Imaterial Cultural da Unesco, com mais de 1.000 páginas e cerca de 300 entrevistas, foi formalmente entregue pelo Governo de Cabo Verde em 26 de Março de 2018.

Flash Mob é um conceito que envolve um grupo de pessoas que se reúnem repentina e instantaneamente em ambiente público, realizando uma apresentação atípica por um curto período de tempo. Depos, rapidamente se dispersam do ambiente como se nada tivesse acontecido.

Cesária Évora, o expoente máximo

Marcada pelas letras do poeta Eugénio Tavares (ilha da Brava, 1867 – 1930) e mais de tarde de Francisco Xavier da Cruz ou ‘B.Léza’ (ilha de São Vicente, 1905 – 1958), a morna conheceu o seu expoente maior fora de Cabo Verde através da cantora Césaria Évora (1941 – 2011), que através desse género musical abriu as portas do mundo a um País de pouco mais de meio milhão de habitantes.

A candidatura de Cabo Verde foi alicerçada na cultura popular que manteve viva a morna até aos dias de hoje, alimentada por músicos e intérpretes de todas as idades.

O processo que foi levado à Unesco conta com 77 declarações individuais de consentimento e apoio, de instrumentistas, compositores e intérpretes de morna, até artesãos e construtores de instrumentos de corda.

O tema “Sodade”, interpretado por Cesária Évora foi dos que mais contribuiu para a divulgação da morna no mundo.

C/ Inforpress

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