O município do Paul, em Santo Antão, está em situação de calamidade devido aos estragos no muro de proteção de Coice das Pombas, provocados pela agitação marítima e avanço do mar. A medida preventiva foi esta terca-feira,5, publicada no Boletim Oficial, devido a situação crítica vivida pelos moradores.
Na resolução, o Governo determinou que a situação de calamidade no concelho do Paul, tem duração de seis meses, podendo ser prorrogada se razões concretas e ponderadas assim o determinarem.
Em meados de Outubro do corrente ano, conforme a resolução, uma equipa técnica do Ministério das Infra-estruturas, do Ordenamento do Território e Habitação (MIOTH) deslocou-se à cidade das Pombas com o propósito de efectuar a inspecção do estado de conservação e protecção costeira que se estende ao longo da orla marítima do Paul.
“Crítica”
A situação segundo a resolução afigura-se “crítica”, tornando necessária a realização de uma intervenção, visando, por um lado, garantir a mais célere e plena reposição das normais condições de mobilidade, de acessibilidade e de segurança da população.
“O relatório produzido pela equipa técnica justifica a realização, no plano imediato, de uma intervenção de urgência no sentido de evitar o possível colapso do muro e das habitações que protege”, lê-se na resolução.
Contactado pela Inforpress, o presidente da Câmara Municipal do Paul, António Aleixo Martins disse congratular-se com a medida do Governo. Segundo António Aleixo “desde sempre” estava preocupado com aquela situação de Coice das Pombas, que tem afectado a todos, principalmente, os moradores da localidade.
c/Inforpress