A Associação Sindical dos Magistrados do Ministério Público de Cabo Verde (ASSIMP) repudiou, em comunicado, as declarações da associação dos funcionários da PJ, que indicam falta de competência e maturidade como causas das recentes demissões no seio da instituição. Os magistrados reiteram que a escolha de Heidmilson Frederico para o cargo de Director Nacional Adjunto da PJ foi baseada, precisamente, no reconhecimento da sua competência e maturidade para dirigir a instituição.
Os magistrados do MP reagem assim às declarações do sindicato dos funcionários da PJ, que apontaram que a “falta de competência e maturidade” estaria na base das recentes demissões no órgão de investigação criminal.
Em comunicado, o sindicato representante da Classe dos Magistrados do Ministério Público considerou “lastimável” verificar que “a apresentação do seu pedido de demissão, por motivos não divulgados publicamente por nenhum dos envolvidos, tenha sido alvo de comentários pela Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da Polícia Judiciária”, em que se atribui a sua saída à “falta de competência em gestão institucional, maturidade e comprometimento”.
Decisões do “desagrado” do sindicato
“Lembre-se que o Dr. Heidmilson pediu demissão, não foi exonerado. Assim, a ASSIMP repudia a perspetiva, ligeira, infundada, parcial e contraditória sobre o Dr. Heidmilson Frederico, então Diretor Nacional Adjunto da Polícia Judiciária, sobre assuntos de gestão interna, cujas algumas decisões foram do desagrado desse sindicato”, reiterou.
De recordar que a então Directora Nacional da PJ, Ivanilda Mascarenhas Varela, demitiu-se do cargo no passado dia 20 de Novembro, por alegadas divergências com a ministra da Justiça, Joana Rosa, conforme difundiu o online Santiago Magazine.
O Director Nacional Adjunto, Heidmilson Frederico, também pediu a sua demissão.