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COP28: África quer mais financiamento climático junto dos países ricos e poluidores

O Continente, através do Banco Africano de Desenvolvimento, pretende mobilizar mais financiamento para a ação climática na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, COP28, que terá lugar em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, de 30 de novembro a 12 de dezembro. O BAD amplificará os apelos de África a compromissos sólidos por parte dos países ricos para satisfazer as necessidades urgentes do continente no combate às alterações climáticas.

África, que representa menos de 4% das emissões globais de carbono, procura obter mais financiamento para as alterações climáticas por parte dos países ricos e altamente poluidores.

O Grupo BAD terá uma delegação liderada pelo seu Presidente, Dr. Akinwumi Adesina, e inclui ainda vice-presidentes, quadros superiores e peritos setoriais, terá como objetivo aumentar a visibilidade do Banco na comunidade mundial das alterações climáticas e mobilizar recursos adicionais para os fundos e mecanismos climáticos.

Durante a conferência o BAD avançará com parcerias e mobilização de recursos para o seu Mecanismo Africano de Seguros para Adaptação contra o Risco Climático (ACRIFA) como uma ferramenta vital para angariar os milhares de milhões necessários para promover a adaptação climática, a resiliência e o desenvolvimento sustentável no setor agrícola africano.

BAD chega ao COP28 com cartela grande de projetos

O Banco também se juntará aos seus parceiros no lançamento do Consórcio Global de Sistemas de Armazenamento de Energia em Baterias, uma iniciativa conjunta com a Fundação Rockefeller, na qual o Banco desempenha o papel de liderança através da sua iniciativa de energia solar Desert-to-Power, de 10 GW.

O Consórcio tem como objetivo assegurar 5 GW de compromissos até ao final de 2024 e mobilizar mais de 4 mil milhões de dólares para reduzir significativamente o custo das tecnologias de energias renováveis.

Durante a COP28, o BAD irá também cimentar os compromissos de financiamento para a sua Aliança para as Infraestruturas Verdes em África (AGIA), no valor de 10 mil milhões de dólares.

No seu último relatório sobre as Perspetivas Económicas Africanas, o Banco estima que o continente necessita de 2,8 biliões de dólares até 2030 para cumprir os compromissos climáticos estabelecidos nas metas nacionais dos países no âmbito do Acordo de Paris de 2015.

Primeiro balanço global e avaliação dos progressos desde o Acordo de Paris 2015

A COP28 irá apresentar o primeiro balanço global e fornecer uma avaliação abrangente dos progressos realizados desde a adoção do Acordo de Paris, ao abrigo do qual os países se comprometeram a estabelecer metas, conhecidas como Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), para contribuir para o objetivo do Acordo de limitar o aquecimento global.

O balanço visa alinhar os esforços em matéria de ação climática, incluindo medidas para colmatar as lacunas nos progressos realizados.

C/ African Development Bank Group (AfDB)

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