“Ecos de mim”, o segundo trabalho discográfico de Assol Garcia, será lançado oficialmente nesta quinta-feira, 23. O disco contém 17 faixas e, segundo a artista, que reside nos Estados Unidos, é “uma celebração rica e envolvente da tradição musical de Cabo Verde”. Com este novo trabalho, Assol Garcia propõe uma viagem pela Morna, Coladeira e Talaia Baixo, entre outros ritmos que a têm acompanhado ao longo da carreira.
Em nota de imprensa chegada à nossa redacção, numa antevisão do lançamento, Assol Garcia revela que “Ecos de mim” é o culminar de dois anos de “árduo trabalho”. O disco, segundo conta, foi gravado entre Estados Unidos da América, Cabo Verde, França e Holanda.
Assim, oito anos após o lançamento do seu primeiro álbum “Alma di minuno”, Assol Garcia está de volta ao mercado discográfico.
Este novo disco traduz “uma experiência musical única”, que “sedimenta o percurso desta grande artista”, e “sinaliza uma jornada musical que continua a evoluir”.
Versatilidade
Sem se desligar do tradicional, Assol Garcia realça que este novo trabalho coloca em relevo, não apenas a sua versatilidade, mas também demonstra e simboliza uma preocupação em “valorizar de forma inclusiva” os vários gêneros da música tradicional de Cabo Verde.
O álbum reúne uma equipa de compositores “de primeira linha”, como Betú, Júlio Correia, Princezito, Teófilo Chantre, Alberto Alves, Kim Alves e Augusto Cego, entre outros.
A maioria das faixas tem a produção de Kim Alves mas também conta com a produção de Toy Vieira, Djim Job, Kalú Monteiro e Kaku Alves, tendo ainda a participação de mais de 30 músicos.
O disco estará disponível já esta quinta-feira, 23.
Natural do Fogo e a residir nos Estados Unidos há vários anos, Assol Garcia é tida como uma das vozes da nova geração da música tradicional de Cabo Verde.