Há dois escritores cabo-verdianos na lista dos 10 finalistas do Prémio Oceanos 2023. Joaquim Arena e Mário Lúcio Sousa estão os dois entre os cinco finalistas da categoria prosa, havendo também uma categoria de poesia, igualmente com cinco finalistas. Os vencedores em cada categoria serão conhecidos em Dezembro.
As obras de Joaquim Arena – “Siríaco e Mister Charles (Editora Quetzal)” e Mário Lúcio Sousa – “A última lua de homem grande, do cabo-verdiano Mário Lúcio Sousa (Editora Dom Quixote)” foram selecionadas entre 2.654 livros inscritos de autores de 12 nacionalidades, publicados em Angola, Brasil, Cabo Verde, Estados Unidos, Itália, Moçambique, Portugal e Reino Unido.
Entre os 10 finalistas, cinco em cada categoria, prosa e poesia, estão artistas de três países: Brasil, Cabo Verde e Portugal, que foram publicados por quatro editoras brasileiras e cinco portuguesas.
Dessa lista de 10 finalistas sairão dois vencedores, um de poesia e outro de prosa, cujos nomes serão conhecidos em dezembro.
O júri da categoria poesia foi constituido pelos brasileiros André Capilé, Annita Costa Malufe, Antonio Carlos Secchin, e Veronica Stigger, e a portuguesa Joana Matos Frias.
Quanto à prosa, o júri foi formado pelos brasileiros Ana Paula Maia, Michel Laub e Regina Zilberman, o português Carlos Reis e o moçambicano Francisco Noa.
Confira a lista de finalistas:
Poesia
Alma corsária, da brasileira Cláudia Roquette-Pinto (Editora 34)
Diário da encruza, do brasileiro Ricardo Aleixo (Editora Segundo selo)
Entre costas duplicadas desce um rio, do brasileiro Guilherme Gontijo Flores (Editora Ars et Vita)
O gosto amargo dos metais, da brasileira Prisca Agustoni (Editora 7Letras)
Paraíso, do português Pedro Eiras (Editora Porto Editora)
Prosa
A história de Roma, da portuguesa Joana Bértholo (Editora Caminho)
A última lua de homem grande, do cabo-verdiano Mário Lúcio Sousa (Editora Dom Quixote)
Misericórdia, da portuguesa Lídia Jorge (Editora Dom Quixote)
Naufrágio, do português João Tordo (Editora Companhia das Letras Portugal)
Siríaco e Mister Charles, do cabo-verdiano Joaquim Arena (Editora Quetzal)
c/Itau Cultural