O Serviço Nacional de Proteção Civil está a fazer o levantamento de eventuais estragos causados pelo sismo de magnitude 4,5 que afetou a ilha da Brava e Fogo na segunda-feira, 30 de Outubro. O sismo fez 1 ferido ligeiro e deixou rachaduras em algumas casas.
Em declarações à Inforpress, Geremias Cabral, director do Serviço Nacional de Proteção Civil, salientou que o propósito da deslocação é fazer a avaliação no terreno dos danos causados pelo terremoto e também recomendar à população sobre procedimentos que deverão tomar em cada caso específico.
Segundo o diretor, a equipa, constituída por agentes da Proteção Civil de Santiago e Fogo, já iniciou visitas ao terreno para proceder ao levantamento dos danos causados pelo sismo e também em contactos directos com a população.
“Ontem [quarta-feira, 01] visitamos algumas localidades, nomeadamente Cova Rodela, Cova de Joana, Paul, Garça e Baleia, no entanto, hoje iremos dar continuidade nas outras zonas que ainda não conseguimos visitar”, sublinhou a mesma fonte.
Orientar população
Conforme explicou, a equipa faz a análise técnica a nível de proteção civil, que é um método para saber o que é que a população deve fazer em cada momento, pois, vincou, sobre a magnitude é um trabalho do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INMG), que faz a análise e calcula o epicentro e só depois passam a informação à Proteção Civil, que, por sua vez, emite o alerta.
“É extremamente importante tranquilizar a população, pois estamos todos juntos, caso as pessoas não estejam tranquilas isso acaba por dificultar o nosso trabalho”, finalizou.