Yevgeny Prigozhin, líder do Gurpo Wagner, e mais nove pessoas terão morrido, esta Quarta-feira, 23, na sequência da queda de um avião privado na região russa de Tver, a norte de Moscovo. A notícia está a ser avançada por agências de notícias russas.
De acordo com a Autoridade da Aviação Civil Russa, seguiam a bordo da aeronave que viajava de Moscovo para São Petersburgo seguiam sete passageiros e três tripulantes.
“Um avião particular Embraer Legacy que viajava de Moscovo para São Petersburgo caiu perto da vila de Kuzhenkino, na região de Tver. Havia 10 pessoas a bordo, incluindo três tripulantes. De acordo com informações preliminares, todos os que estavam a bordo morreram”, disse o Ministério das Emergências da Rússia no Telegram, avançando que, segundo a Agência Federal de Transportes o primeiro e o último nome de Yevgeny Prigozhin estão na lista de passageiros.
Avião do Grupo Wagner
O aparelho tinha 16 anos e voava regularmente nesta rota, tendo sido comprado pelo Grupo Wagner em Setembro de 2020, de acordo com a Kommersant.
Na segunda-feira, Prigozhin apareceu em vídeo pela primeira vez desde o fracassado motim de 24 de Junho contra o Kremlin, e sugeriu que regressou a África para tornar a Rússia “ainda maior em todos os continentes”.
No vídeo, Prigozhin não disse explicitamente que estava em África, mas apareceu numa paisagem semelhante à savana africana e afirmou que a temperatura à sua volta era de 50 graus.
Nesta terça-feira, o general Sergei Surovikin, chefe das Forças Aeroespaciais da Rússia e conhecido pela proximidade a Prigozhin, foi afastado do cargo, segundo o diário russo RBC, ao qual uma fonte indicou a sua demissão.
Surovikin caiu em desgraça após a fracassada rebelião armada liderada por Prigozhin, que na altura reconheceu ter planeado pessoalmente com o referido general a operação para tomar a cidade de Bakhmut, algo que os mercenários conseguiram em maio passado.
C/ Agências de Notícias