O ministro da Educação, Amadeu Cruz, disse, esta semana, que a saída de professores, através de pedidos de licença sem vencimento, está relacionada, sobretudo, com questões de saúde, reagrupamento familiar no estrangeiro e outros motivos considerados legítimos.
Amadeu Cruz reagia assim à recente publicação no Boletim Oficial (BO) da lista de 67 professores que este ano solicitaram licença sem vencimento e a consequente reacção dos sindicatos que afirmaram que os professores estão a sair devido à desmotivação.
O governante, citado pela Inforpress, salientou que os professores são livres e que o Ministério da Educação tem de respeitar os direitos dos trabalhadores que estão plasmados no código laboral, por um lado, e no estatuto da carreira docente, por outro.
“Os jovens são livres e devem procurar, tanto quanto possível a sua satisfação”, afirmou, indicando, por outro lado, que o Ministério da Educação tem procurado cumprir com os seus deveres no sentido de manter uma carreira docente regulada.
“Nós estamos a fazer esforços no sentido de termos a normalização das carreiras dos professores e, neste sentido, penso que até o salário atribuído aos professores é um salário convidativo em termos de administração pública, mas os professores têm legitimidade”, defendeu.
C/ Inforpress
