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Diáspora

JMJ: Peregrinos cabo-verdianos terão optado por ficar em Lisboa, diz diácono

Um dos diáconos que acompanham peregrinos cabo-verdianos à Jornada Mundial da Juventude (JMJ) disse ontem que “ninguém está desaparecido” e que alguns jovens optaram por ficar em Lisboa em vez de participar nas atividades em Leiria.

O diácono José Manuel Vaz, que acompanhou uma das quatro delegações oriundas da ilha de Santiago que, entre 25 de julho e a quarta-feira passada, chegaram a Lisboa, mostrou o seu espanto com as notícias que dão conta de um desaparecimento de peregrinos cabo-verdianos e angolanos.

 “É ‘fake news’. Ninguém está desaparecido e nenhum peregrino é obrigado a participar em atividades das dioceses”, indicou o diácono, conforme avança a CNN, citando a agência Lusa.

 “Alguns peregrinos que chegaram a Lisboa optaram por ficar na cidade, onde arranjaram alojamento junto de familiares e amigos, em vez de ir a Leiria para participar nas atividades. Ninguém informou que as atividades eram obrigatórias”, acrescentou.

Desresponsabilização

Lembrando que os peregrinos têm um visto de 18 dias, após os quais não podem permanecer em Portugal, o religioso ressaltou, por outro lado, que “ninguém garante que, após esse período, alguns peregrinos não fiquem em Portugal”, mas diz que “isso é um problema que não tem nada a ver com a participação na jornada”.

De recordar que um outro diácono, Daniel Vaz, disse hoje à RCV que a delegação cabo-verdiana que participa das actividades da JMJ no momento está composta por pouco mais de 400 peregrinos, praticamente a metade do número de pessoas que saiu de Cabo Verde para o efeito.

C/ CNN

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