Cento e seis peregrinos dos grupos estrangeiros de nacionalidade angolana e cabo-verdiana acolhidos em três paróquias da diocese Leiria-Fátima foram dados como desaparecidos pela organização.
De acordo com o jornal português Expresso, a Diocese de Leiria-Fátima revelou que mais de uma centena de peregrinos que tinham participado num evento local estão em parte incerta.
Em comunicado, a diocese refere que “única situação anormal que requereu uma atenção especial da parte da organização diocesana foi a ausência de 106 peregrinos dos grupos estrangeiros de nacionalidade angolana e cabo-verdiana acolhidos em três paróquias da diocese”.
Logo que estas não comparências foram sinalizadas, a organização reportou-as às competentes autoridades de segurança que, desde então, têm assumido as diligências exigíveis e necessárias.
Não estão em situação ilegal
Ao Expresso, uma fonte judicial revela que, em tese, estes peregrinos não estarão em situação ilegal em Portugal.
“Para virem à JMJ, eles terão pedido um visto de curta duração, que pode ser de um a três meses.” Ou seja, estarão regulares em Portugal e também no Espaço Schengen durante este período. “Só não terão indicado aos organizadores do evento onde se encontram”, explicou a mesma fonte.
Uma fonte próxima do processo garantiu ao Expresso que a PSP e a GNR foram alertadas do caso. No entanto, oficialmente nenhuma destas duas forças de segurança confirmaram até ao momento esta informação.
C/ Expresso