O Grupo Bestfly, liderado pelo empresário angolano Nuno Pereira, e que detém também a Transporte Interilhas de Cabo verde (TICV) anunciou esta semana a aquisição da MS Aviation, companhia de aviação executiva, sediada na Áustria.
A aquisição, conforme avança o site NewsAvia faz parte da estratégia de expansão europeia da Bestfly.
Segundo a mesma fonte, a MS Aviation é uma empresa de gestão de ativos de aeronaves sediada na Áustria, que oferece soluções de apoio completas para vários tipos de aeronaves.
Devido à aquisição, os escritórios da MS Aviation passarão inclusive para Graz, na Áustria.
“A Bestfly desenvolveu uma estratégia de expansão que se concentra em etapas críticas nos mercados da Europa e das Caraíbas. Aproveitando as nossas recentes adições ao nosso conselho executivo, estamos a executar esta estratégia de expansão em várias fases. A aquisição da MS Aviation é uma parte crítica desta estratégia de crescimento”, explicou Nuno Pereira, presidente e CEO do Grupo Bestfly.
Base de apoio na Europa
Conforme esse responsável, a aquisição da MS Aviation permite uma nova base de apoio à bestfly na Europa, a partir da qual irão expandir os serviços de gestão de aeronaves corporativas existentes, adicionar outra ligação ao negócio de charter VIP na Europa e estabelecer uma estrutura “mais ampla” de soluções ACMI para aeronaves comerciais.
“Já estamos a avaliar vários tipos de aeronaves comerciais para acrescentar à nossa experiência em aviação comercial. A entrada no grupo de aviação Bestfly e o apoio da sua forte equipa de liderança, com uma presença significativa no mercado, é mais um passo para expandir as capacidades da MS Aviation”, garantiu, por sua vez, Michael Mayer, Diretor de Contas da MS Aviation.
Mayer destacou ainda que a empresa tem uma “boa experiência” em jatos executivos Gulfstream, Bombardier e Dassault, pelo que esta é mais uma área de “eficiência que será acrescentada às operações da Bestfly na Europa”.
Recorde-se que o grupo angolano da Bestfly comprou 70% do capital social da TICV aos espanhóis da Binter, ficando os restantes 30% com o Estado cabo-verdiano.
C/NewsAvia