PUB

Mundo

Human Rights Watch acusa guardas fronteiriços turcos de torturar e executar cidadãos sírios

A organização dos Direitos Humanos Human Rights Watch (HRW) acusou os guardas fronteiriços turcos de alvejar e torturar cidadãos sírios que continuam a tentar entrar na Turquia e pediu ao governo de Ancara uma investigação sobre os abusos.

 Segundo consta de um comunicado da organização, “os guardas fronteiriços turcos dispararam indiscriminadamente contra civis sírios na fronteira com a Síria e torturaram requerentes de asilo e migrantes que tentaram entrar na Turquia”.

No mesmo comunicado a organização não-governamental sediada nos Estados Unidos da América afirma que o governo turco “deve investigar as graves violações dos direitos humanos e fazer com que os guardas sejam responsabilizados pelos abusos”.

Segundo a HRW, os guardas turcos agrediram e torturaram, no passado dia 11 de março, “oito sírios que tentavam entrar ilegalmente na Turquia”, sublinhando que “um homem e uma criança” morreram durante a detenção e outros ficaram gravemente feridos, devido aos maus tratos.

OSDH revela que 12 cidadãos sírios foram mortos a tiro

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) indicou que 12 cidadãos sírios foram mortos a tiro e 20 ficaram feridos pelos guardas fronteiriços turcos desde o passado mês de janeiro.

“Os guardas da fronteira e elementos das Forças Armadas da Turquia responsáveis pelo controlo das fronteiras são autores de maus tratos e disparam de forma indiscriminada contra os sírios, ao longo da zona de fronteira. Fizeram centenas de mortos nos últimos anos”, acusou Hugh Williamson, diretor para a Ásia Central da HRW.

A Turquia acolhe atualmente 3,6 milhões de refugiados sírios que abandonaram o país de origem devido à guerra civil que começou em 2011, apesar das fronteiras entre o território turco e a Síria se encontrarem encerradas.

C/ Jornal de Notícias 

PUB

PUB

PUB

To Top