Este alerta foi dado pela presidente da Sociedade Cabo-verdiana de Música (SCM), Solange Cesarovna e pelo artista e produtor Loony Jonhson, e foi deixado durante um dos eventos de reflexão sobre a indústria musical, organizado no âmbito do AME, Atlantic Music Expo.
As obras musicais que não sejam registadas antes do seu lançamento no mundo digital não geram nenhum retorno financeiro e os autores e artistas precisam ser eles mesmo embaixadores da causa dos direitos autorais.
São palavras da presidente da SCM e do artista e produtor Loony Jonhson, que apelam a um maior envolvimento dos artistas na causa dos direitos autorais e do seu próprio rendimento financeiro.
Necessidade de maior dinâmica
A forma de lidar com os direitos autorais na sociedade Cabo-Verdiana melhorou bastante e muitos autores e artistas já registram antecipadamente os seus trabalhos musicais, ainda assim a dinâmica precisa ser maior, defende a Presidente da Sociedade Cabo-Verdiana de Música, Solange Cesarovna.
“Nós temos que ter ainda uma dinâmica maior, da construção, da consolidação deste sector com os próprios autores e artistas sendo embaixadores da causa dos direitos autorais”, disse.
Igualmente defendeu que é preciso, também, “fazer o diálogo e a ponte com os promotores e parceiros que fazem os eventos para que tenham a certeza que nenhum evento é feito sem o pedido de licenciamento dos direitos autorais porque é propriedade dos autores e dos artistas que está sendo utilizada nos grandes eventos e que é geradora de economia” ressaltou a presidente da SCM.
O artista e produtor musical Loony Johnson vai pelo mesmo repto e lembra que inscrever-se numa sociedade de defesa dos direitos autorais gera garantias para o trabalho do artista “quando este já não faz mais música”.
C/ RCV