A dupla cabo-verdiana de músicos naturais de São Vicente, Henrique Silva e Luís Firmino, que dão corpo ao grupo Acácia Maior, acabam de lançar o primeiro álbum “Cimbron Celeste”. Um trabalho discográfico eclético, de uma riqueza sonora reveladora, que mistura vários ritmos e expressões do folclore cabo-verdiano, juntamente com diferentes estéticas musicais internacionais.
Já está disponível nas plataformas digitais o primeiro álbum do grupo Acácia Maior, a dupla de artistas naturais de São Vicente, Henrique Silva e Luís Firmino, a residir em Portugal, onde o disco foi produzido.
Composto por 10 faixas musicais, “Cimbron Celeste” é como uma lufada de ar fresco, na fusão entre os ritmos tradicionais cabo-verdianos, como a Morna e Coladeira, mas também com alusões ao Fado e à guitarra portuguesa, entre outros, com estilos mais urbanos como o Rock e o Reggae, por exemplo. Remetendo, assim, para uma viagem musical estética diferente e até inovadora no cenário de produção de música cabo-verdiana
Retrato de uma natureza insular peculiar
Em nota de imprensa o grupo destaca que “na sonoridade e nas letras que compõem este disco, encontramos as cores de Cabo Verde e não só” e que “Cimbron Celeste é uma viagem de dois anos e meio contada ao longo de 10 músicas”, sendo uma “homenagem, um retrato musical de uma natureza insular muito peculiar”.
Com composição, autoria, arranjos e execução a cargo de Henrique Silva e Luís Firmino, o disco conta com a produção executiva de Jah River, da Tabanka Records.
Entre os instrumentistas convidados estão nomes como Renato Chantre (baixo), Hudson Neves (Percussões), Ras M (Bateria), Emílio Lobo (Bateria), Nir Paris (Bateria), Ana Carina Resende e Teresa da Silva (Coros).
Cimbron Celeste conta ainda com a participação de artistas já consagrados, como Paulino Vieira e Danilo Lopes no tema Olt Martin, mas também com a presença da nova geração, como Cachupa Psicadélica, Débora Paris e Eliana Rosa, entre outros.
De lembrar que Henrique Silva foi o músico que compôs a banda sonora do documentário “Omi Nobu”, realizador Yuri Ceuninck, que conquistou o galardão de ouro, no Fespaco 2023 – Festival panafricano de cinema e televisão de Ouagadougou – no Burkina Faso.