Com a última aprovação do Conselho de Administração do Banco Africano de Desenvolvimento de 28,49 milhões de dólares, o custo total do projeto de electrificação do Gana, orçado em 85,18 milhões de dólares, está agora garantido.
O Conselho de Administração do Banco Africano de Desenvolvimento (www.AfDB.org) aprovou uma subvenção de 28,49 milhões de dólares para a construção de infraestruturas de energia renovável no Gana, que irão aumentar a sua utilização de energia renovável em 10% até 2030, avançou hoje esse banco em nota de imprensa, chegada à nossa redacção.
O financiamento, que virá do Fundo de Investimento Climático (CIF) (https://apo-opa.info/40Cg91m) – Programa de Aumento da Utilização de Energias Renováveis em Países de Baixo Rendimento (SREP) – apoiará a construção de mini-redes, sistemas solares fotovoltaicos autónomos e instalações de painéis solares para armazenar o excesso de energia, uma prática, segundo dizem, conhecida como medição de rede.
Custo total garantido
Com esta última aprovação do Conselho de Administração de 28,49 milhões de dólares, o custo total do projeto de 85,18 milhões de dólares está agora garantido, conforme asseguram.
De notar que o Fundo Africano de Desenvolvimento, a janela concessionária do Banco, disponibilizou 27,39 milhões de dólares, enquanto a Secretaria de Estado para os Assuntos Económicos da Suíça e o Governo do Gana contribuíram com 13,30 e 16 milhões de dólares, cada um, respectivamente.
O projecto
O projeto consiste na conceção, engenharia, fornecimento, construção, instalação, teste e colocação em funcionamento de sistemas de energia renovável nas comunidades insulares da região do Lago Volta.
Espera-se que contribua para colmatar as disparidades de género ao nível dos resultados, criando 2.865 empregos equitativos e oportunidades de subsistência, dos quais 30% serão para mulheres e jovens.
No âmbito do “New Deal on Energy for Africa”, o AfDB procura reduzir as emissões de gases com efeito de estufa no continente, bem como “Acender e Alimentar África”, dois dois seus cinco objetivos estratégicos (High 5) para desenvolver o continente.