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Economia

Governo alerta para fraude de anúncio online de apoio financeiro a pequenas e médias empresas 

O Governo, através do Ministério das Finanças e Fomento Empresarial, lançou hoje um alerta a denunciar um esquema de fraude online, por meio de um falso anúncio de apoio financeiro a pequenas e médias empresas (PMEs).

 “É falso um anúncio divulgado no Facebook a dar conta que o Ministério das Finanças e do Fomento Empresarial, em parceria com o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, está fornecendo assistência/subsídios financeiros a agricultores, empresários e PME para ajudá-los a se recuperar da actual crise económica global”, alerta o Governo.

Lê-se ainda que os indivíduos e entidades empresariais interessados que desejam ser considerados para este “programa de financiamento crucial” são convidados a saber mais e enviar sua inscrição através de um link que foi disponibilizado na mesma publicação.

Esquema fraudulento que cobra taxa de inscrição e ainda retém dados pessoais

O Ministério das Finanças e Fomento esclareceu hoje, entretanto, que essas informações são falsas, afirmando que se trata de um esquema que cobra taxa de inscrição e ainda retém dados pessoais.

“O Ministério das Finanças e do Fomento Empresarial aproveita para alertar as pessoas a estarem atentas às acções do tipo na rede, devendo sempre procurar confirmar a origem da mensagem partilhada”, disse.

O ministério informou ainda que qualquer apoio que seja atribuído aos empreendedores nacionais segue um critério e trâmites junto da entidade competente na matéria, nomeadamente a Pró Empresa e, no caso dos apoios que são atribuídos ao abrigo do Plano de Retoma Económica, a tramitação é feita junto dos bancos comerciais.

Casos recorrentes

 Esta não é a primeira vez que o Ministério das Finanças e Fomento Empresarial vem denunciar tais práticas, em Outubro de 2022 informou que, após ter tomado conhecimento que estava a circular um anúncio falso sobre apoio a empreendedores e PME cabo-verdianas nas redes sociais, accionou de imediato as autoridades judiciais.

“Informamos que a página falsa que vinha utilizando de forma indevida e abusiva o nome e imagem desta instituição, foi retirada do ar”, afirmou na altura.

“Pois é, desconfiei logo porque já no final do concurso pedem para comunicar com uma pessoa no Quénia e pedem um documento de certificação onde você tem que enviar 28.000 escudos cabo-verdianos”, comentou também na época uma internauta.

C/ inforpress

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