Encontram-se na República Checa seis alunos da Uni-CV seleccionados no âmbito do programa Erasmus+. É a primeira vez que alunos da instituição participam neste programa de mobilidade na República Checa, estando alocados à Universidade Palacky de Olomouc. Durante cinco meses vão ter a oportunidade de enriquecer os seus conhecimentos e experiências de vida. Os jovens mostram-se motivados.
O programa Erasmus+ é uma iniciativa que apoia as actividades europeias das instituições de ensino superior, promovendo a mobilidade e o intercâmbio de estudantes, professores e funcionários.
Ao todo, na Uni-CV foram selecionados seis estudantes, na maioria mulheres: Fredwilson Costa, Isana Ramos, Bruna Varela, Samuel Dias, Kelly Morais, Dulce Bettencourt, sendo três do Pólo I – Praia – e três do Polo II – São Vicente.
A experiência, garantem os jovens dos diferentes cursos, está a ser enriquecedora. “Conheci alunos de vários países, e tem sido uma troca de experiência muito interessante”, conta Kelly Morais, aluna do curso de Estudos Cabo-Verdianos, ao site da Uni-CV. A mesma explica que tem sido um “desafio” sair da sua “zona de conforto”.
O frio, entre os desafios a ultrapassar
Mas, há vários outros desafios a ultrapassar, quando se está longe, num país estranho, por assim dizer, como adaptação da língua, e o clima.
“O frio que se faz aqui é desafiador para nós que somos de um país quente como Cabo Verde, mas a hospitalidade vale muito a pena”, garante Fredwilson Costa. Contudo, o foco, afirma, é “estudar e representar o país da melhor forma”.
Já Isana Ramos, aluna de Estudos Ingleses, deixa transparecer que está a viver uma boa experiência de vida, para o seu futuro. “Acredito que esta aventura será um grande aprendizado para a minha vida académica e pessoal. Tudo aqui é diferente e inspirador”, disse.
Novos conhecimentos para alargar os horizontes
Igualmente do mesmo curso que Isana, Dulce Bettencourt, também se mostra “muito feliz” por participar neste intercâmbio, destacando um novo ambiente académico, novos métodos e ferramentas de ensino e as novas culturas com que está a ter a oportunidade de conviver, face à multiculturalidade de alunos.
“Tudo isso vai aumentar o meu conhecimento não só sobre a minha área de estudo, mas também sobre o mundo e sobre eu mesma”, disse.
Também do mesmo curso, Samuel Dias, mostra-se igualmente orgulhoso por fazer parte deste programa que, como explica, não só irá permitir-lhe interagir em ambientes académicos, com diferentes perspectivas, como também terá a oportunidade de evoluir ao nível do seu “pensamento crítico”, sendo capaz de analisar conteúdos académicos, usando diferentes abordagens aprendidas durante o processo.
“Espírito Erasmus”Além de tudo o que já foi mencionado pelos colegas ao nível dos desafios e oportunidades de integrar um programa desta natureza, a estudante Bruna Varela, faz questão de deixar uma mensagem de motivação a todos aqueles que querem viver esta “magnífica experiência”. Destacando que apesar de todas as adversidades ou pontos menos positivos, “todos eles são superados através do espírito Erasmus”.
De notar que, segundo dados da Uni-CV, desde o início do ano, existem cerca de 21 estudantes em programas de mobilidade em países como Eslováquia, Portugal, Canárias, Hungria e Brasil, além da República Checa.
