Com a visita do ministro-adjunto do primeiro-ministro para a juventude e desporto a Porto Novo, a partir de hoje, os jovens deste município voltam a mostrar preocupação com o estado do relvado no estádio municipal e a construção do pavilhão coberto. Por isso, exigem do Governo “compromisso” com estas infraestruturas.
Para o jovem futebolista Emanuel Mendes jogar no actual relvado sintético do Estádio Municipal do Porto Novo é “uma vergonha”, razão pela qual, a seu ver, o ministro que responde pela área do Desporto deve assumir o “compromisso” de ajudar na substituição do relvado, já “bastante degradado”.
Já para para Marcos Barbosa, a substituição da relva, já com 14 anos de utilização, deve ser “uma prioridade” para o Governo e para a Câmara Municipal do Porto Novo, já que a mesma está “impraticável”.
Jorge Rodrigues, outro jovem futebolista, disse que se trata de uma “situação lamentável” que se esteja a jogar o futebol nessa relva, já muito deteriorada, constituindo, por isso, “riscos” para os praticantes.
Pavilhão desportivo coberto
Além da substituição da relva do municipal do Porto Novo, os agentes desportivos exigem ainda do Governo, e da autarquia, o compromisso de concretizar o prometido projecto de construção do pavilhão desportivo coberto.
“Queremos que estes dois projectos sejam concretizados neste ano, em que Porto Novo foi indicado para Capital Cabo-verdiana da Juventude”, adiantou o jovem José Rodrigues.
O ministro adjunto, Carlos Monteiro, estará em Porto Novo a partir de hoje para o lançamento do município como a cidade capital da juventude 2023.
Na sua agenda, Carlos Monteiro tem previsto uma visita ao projecto de iniciação ao basquetebol e assistirá a um jogo de futsal, oportunidade que os praticantes de ambas as modalidades devem aproveitar para voltar a pedir a construção do polidesportivo coberto.
C/ Inforpress
