A leitura do acórdão do julgamento sobre a morte do cabo-verdiano Luís Giovani foi remarcada para 17 de Fevereiro, no Tribunal de Bragança, Portugal. A leitura tinha sido adiada já duas vezes, devido a alteração nos factos descritos na acusação.
A decisão do coletivo de juízes sobre a acusação de homicídio qualificado a sete jovens de Bragança está agora marcada para 17 de fevereiro, às 14h00, no tribunal de Bragança, depois de ter sido adiada, duas vezes, devido a alterações aos factos descritos na acusação.
As alterações levaram a defesa de um dos arguidos a pedir que fossem novamente ouvidos os três amigos, que são queixosos no processo, e que acompanhavam a vítima, na madrugada de 21 de dezembro de 2019, aquando de uma rixa que levou à morte de Luís Giovani, 10 dias depois.
Reinquiridos
Os amigos foram reinquiridos em Outubro e a leitura do acórdão agendada para dezembro, mas foi novamente adiada, e está agora remarcada para 17 de fevereiro.
Os três cabo-verdianos, que se queixam no processo de terem sido agredidos, voltaram a testemunhar, sem que nenhum tenha conseguido identificar qual dos sete arguidos terá sido o autor da alegada agressão que provocou o traumatismo cranioencefálico que acabou por provocar a morte de Giovani.
O Caso
Na madrugada de 21 de dezembro de 2019, quatro cabo-verdianos envolveram-se numa rixa com um grupo de portugueses.
Um dos cabo-verdianos, que tinha chegado há pouco tempo a Bragança para estudar no politécnico local, Luís Giovani, de 21 anos, apareceu, nessa madrugada, caído na rua inconsciente e sozinho, com um traumatismo na cabeça, que só viria a ser confirmado depois de dar entrada na urgência do hospital de Bragança.
A versão inicial dos cabo-verdianos, que o Ministério Público acompanhou, foi a de que o jovem tinha sido agredido com paus, cintos e murros e pontapés por um grupo de portugueses.
C/ Notícias de Coimbra