O procurador-geral da República pediu, esta segunda-feira, 10, ao Presidente da República, que exerça a sua influência de magistratura, visando a resolução do impasse político para a nomeação dos órgãos do Conselho Superior do Ministério Público.
José Landim lançou este apelo ao chefe de Estado, durante a sua visita para apresentar os cumprimentos de ano novo.
Mais do que consenso, defendeu, a idoneidade e o mérito das pessoas designadas enquadram-se no conjunto das suas preocupações, enquanto requisitos para a nomeação.
Landim reconheceu que na justiça “nunca se consegue satisfazer a todos”, mas garantiu que, do que depender da Procuradoria, esforços vão sendo envidados para que a justiça atinja as metas traçadas e a um ritmo mais acelerado.
Mais recursos humanos
Considerando que os resultados do Ministério Públicos já constam do relatório público, o PGR assegurou que alguns ganhos estão sendo alcançados, mas mostrou-se preocupado com a Comarca da Praia, face à insuficiência dos funcionários e espaço exíguo.
“O mais urgente são recursos humanos. Temos promessas e já começamos o processo de recrutamento, mas é um processo longo para a urgência que nós temos. Só uma formação completa de um magistrado para começar a funcionar, a trabalhar, leva dois anos, desde o recrutamento ao estágio até começar a trabalhar”, explicou.
Reforço da investigação criminal
O mesmo apontou ainda a necessidade de alguns meios para mobilidades e reforço da polícia criminal, enquanto braço direito, argumentando que se não houver uma boa investigação criminal o Ministério Público não produz.
C/ Inforpress