O músico cabo-verdiano Ramiro Mendes e o seu filho Ammon José Mendes foram condenados, nos EUA, a 3 e 2 anos de cadeia, respectivamente, pelo crime de fraude ao programa americano de ajuda às empresas durante a pandemia da Covid-19. Estima-se que a fraude tenha atingido os 6,7 milhões de dólares. Ambos se declararam culpados durante o julgamento.
O conhecido músico cabo-verdiano, Ramiro Mendes, de 61 anos, foi condenado, concretamente a três anos e cinco meses de prisão e a pagar mais de dois milhões de dólares em restituição ao estado Norte Americano, conforme avança o site Beverly Press.
Já o filho, Ammon José Mendes, de 27 anos, foi condenado a 21 meses de prisão e ao pagamento de 222, 225 mil dólares em restituição.
Segundo as autoridades federais americanas, de Abril a Agosto de 2020, Ramiro Mendes planeou obter de forma fraudulenta fundos federais de ajuda distribuídos por meio do Programa de Proteção, Pagamento e Empréstimo para Desastres por Lesões Económicas.
Negócios Falsos
Neste caso, conforme detalham as autoridades, Ramiro Mendes afirmou possuir vários negócios falsos com sede em Beverly Hills, entre eles serviços imobiliários. As autoridades apontam que as empresas não existiam antes da pandemia e não tinham operações ou funcionários.
O músico apresentou 19 pedidos de empréstimos PPP e EIDL com informações falsas e fraudulentas sobre despesas com salários, formulários fiscais falsos e situação operacional dos negócios, apontam os promotores.
Além do filho Ammon José Mendes, outro herdeiro de Ramiro Mendes, Mateus Mendes, de 33 anos, deve ser sentenciado a 10 de Janeiro.
Como os outros, também já se confessou culpado.
C/Beverly Press
