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Política

São Vicente: Augusto Neves diz que situação de contingência foi ditada por “levantamentos e dados técnicos”

Em reação às críticas sobre o estado de Calamidade, devido às chuvas de Setembro, Augusto Neves, Presidente da Câmara Municipal de São Vicente, diz que a decisão foi tomada com base em levantamentos e dados técnicos e nega ter sido uma decisão extemporânea.

Segundo Augusto Neves, o volume das chuvas de Setembro em São Vicente foi de 113 milímetros, o que não acontecia há 40 anos, e provocou “estragos avultados” nas estradas, em habitações, rotundas e em diversas localidades da ilha, que a câmara sozinha não consegue suportar.

Conforme o autarca, a câmara fez um orçamento de “50 mil contos para cobrir as despesas” dessas reparações, que “não vai chegar”, porque “a limpeza das bacias hidrográficas ultrapassou os seis mil contos”.

“Se esses deputados tivessem ido aos bairros, durante e depois das chuvas, e atendido às dezenas de pessoas desamparadas, como fizemos e temos o relatório aqui dos serviços sociais, talvez não dissessem tais disparates e saberiam a gravidade da situação”, advertiu, garantindo que, na altura, comunicaram imediatamente a situação ao Palácio da Várzea.

Trabalho conjunto de avaliação de estragos

O Governo, continuou, enviou um engenheiro do Instituto de Estradas e começaram a trabalhar junto com uma equipa técnica constituída por engenheiros da câmara e dos serviços sociais para fazerem a avaliação, organizar a documentação e entregar o relatório.

“A estrada do Calhau ainda continua danificada e é uma obra que ultrapassa as possibilidades da câmara municipal, a rotunda do Calhau está com problemas, a parede da estrada da Baía das Gatas caiu e é uma parede que leva um custo enorme na sua  construção, a parede da Escola Técnica terá que ser feita”, enumerou o autarca.

Augusto Neves, acrescentou ainda que a câmara teve, igualmente, de refazer a ponte de Chã de Vital e abrigar e pagar aluguer de casa a mais de 60 famílias, cujas casas ficaram danificadas pelas chuvas.

Neste sentido, o presidente da Câmara Municipal de São Vicente agradeceu ao Governo “por ter agido atempadamente” e lembrou que os governos agem com base em levantamento técnico e com dados para acudir a sua população.

C/ Inforpress 

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