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Diáspora

França: Paris vai acolher primeira feira da diáspora empresarial cabo-verdiana 

Abril do próximo ano é o mês indicativo para a organização da primeira feira da diáspora empresarial cabo-verdiana, em Paris, França. Trata-se de uma iniciativa da emigrante, em França, Dina Mendes em parceria com a Associação das Mulheres Empresárias de Cabo Verde e o Ministério das Comunidades.

A informação foi avançada, após a assinatura de um protocolo de cooperação tripartido entre o Ministério das Comunidades, a HD Consulting e a Nices Group/Associação de Mulheres Empresárias de Cabo Verde, enquanto parceiras desta iniciativa, conforme avança a Inforpress.

Segundo Dina Mendes a feira vai decorrer entre 15 e 16 de Abril, do próximo ano, em Paris, como forma de conectar as empresas e empresários da diáspora e levar instituições de Cabo Verde para divulgarem informações sobre oportunidades de investimento no arquipélago.

“A ideia surgiu quando vim para Cabo Verde com a intenção de ver em que área podia fazer algum investimento, uma vez que emigrei para França com 12 anos, mas sempre tive a vontade de criar uma empresa aqui na minha terra, onde tenho famílias, para lhes dar oportunidade de criar emprego”, avançou.

O objectivo principal, explicou, é pôr em contacto os empresários na diáspora, fazendo, por exemplo, como os chineses, “que agrupam os produtos entre eles”, pois, ao conseguirem fazer essa ligação terão “mais força” lá, mas também em Cabo Verde.

O segundo objectivo passa por levar para a feira instituições nacionais para facilitar, através de informações precisas, e em tempo real, os potenciais interessados em investir no arquipélago.

Diáspora empresarial de toda a Europa  

O ministro das Comunidades, Jorge Santos, destacou também a importância desta parceria.

“É uma feira que engloba não só empresários cabo-verdianos em França, mas também em todo Luxemburgo, Holanda e em toda a Europa, conjuntamente com os empresários cabo-verdianos”, disse. 

Conforme disse, será, igualmente, uma oportunidade também de se criar uma base de dados da capacidade empresarial da diáspora, indicando que a participação das comunidades no PIB de Cabo Verde “é significante” uma vez que representa 34 por cento (%) do PIB de Cabo Verde.

O protocolo é para dois anos, mas Jorge Santos manifestou o desejo de Cabo Verde vir a contar com feiras em outras paragens, como em África, e nos restantes países de acolhimento. 

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