Helena Carvalho é uma professora que sempre tenta fazer a diferença na vida dos seus alunos. Escolheu esta profissão há praticamente vinte anos, por amor às crianças, quando se viu dividida entre a enfermagem e a docência.
“Digo que foi o amor pela educação que me fez escolher esta profissão para a minha vida. Desde sempre recebi uma educação singular em casa e quis transmitir isso aos meus filhos e às crianças da minha comunidade, então ser professora foi um meio de concretizar isso”, realça Helena Carvalho.
Começou os primeiros anos de trabalho a leccionar uma pequena turma em São João Baptista, uma freguesia do concelho da Ribeira Grande de Santiago.
Leccionar com humanismo
Quatro anos depois foi transferida para o agrupamento da sua própria comunidade, Safende, onde usa a criatividade e humanismo para educar os seus alunos.
“A cada dia observo que somente ensinar os conteúdos teóricos não são suficientes para a educação das crianças, por isso utilizo outros métodos de ensino para que eles possam saber estar na sociedade de forma positiva”, diz.
Helena Carvalho proporciona assim momentos de etiqueta, lazer, passeios e “sempre reservo momentos para falar com os meus alunos sobre outros assuntos do quotidiano com o intuito deles saberem se comportar na sociedade actual”.
Envolvimento de todos
Para esta professora, de 42 anos, trilhar o caminho do desenvolvimento socioemocional das crianças desde o ensino básico, é uma “tarefa desafiadora aos professores”.
Por isso, defende que é necessário “toda” uma comunidade para educar cada criança, principalmente “neste período pós-pandêmico, depois de um longo tempo de isolamento, sem a troca presencial de conhecimentos e novas descobertas nas salas de aula”.