Kévin Tavares, 28 anos, é um verdadeiro devorador de livros. Lê, conforme diz, por amor aos livros, pelo prazer da leitura e pela vontade de conhecer novas realidades.
Este jovem, natural do concelho de São Lourenço dos Órgãos, vê nos livros um hobby que une o útil ao agradável, ao possibilitar adquirir mais conhecimentos, a medida que também está a fazer algo que gosta.
“Tenho um apego pela leitura que, mesmo quando não estou tendo um dia bom, quando pego num livro, parece que tudo passa. É algo que me acalma”, expressa o também estudante de Relações Internacionais e Diplomacia.
É manifestamente um fã de romances históricos e trailers policiais, mas também um leitor disciplinado, que tenta nunca deixar um livro pela metade, mesmo nos casos em que o assunto não prende a sua atenção, de primeira. E nestes casos, acaba, por vezes, por se surpreender.
“Por vezes começo a ler um livro e o assunto não me cativa à primeira, mas, ao continuar, termino gostando do autor ou do assunto”, explica, acrescentando que foi desta forma que descobriu, e se apaixonou, por Murakami, escritor japonês que começou a ler quase que “por obrigação” e que hoje está no seu top três de autores favoritos.
Nunca passa uma semana sem ler um livro, completo. Há semanas que chega a ler três obras, dependendo do número de páginas. “No ano passado eu li, no total, 46 livros. Este ano, só no mês de janeiro, li 12”, enumera, salvaguardando que, nos últimos dias, o ritmo tem diminuído, em detrimento da leitura de livros técnicos para a sua tese de final de curso.
Leonardo Padura (cubano), Murakami (japonês) e Chimamanda Ngozi Adichie (nigeriana”, esta última uma influência da namorada, são hoje os seus três autores de eleição.