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Santo Antão

SLTSA denuncia problemas laborais ao Provedor de Justiça, incluindo salário diário de 249 escudos 

O Sindicato Livre dos Trabalhadores de Santo Antão (SLTSA) vai se reunir, esta quarta-feira, 9, em Ponta do Sol, com o Provedor da Justiça de Cabo Verde, para denunciar vários problemas laborais, que afectam os sectores público e privado na ilha, entre os quais alguns ministérios. Entre os problemas, o facto de os trabalhadores do Ministério da Agricultura e Ambiente, no Perímetro Florestal de Planalto Leste, continuarem a auferir um salário diário no valor de 249$00.

O encontro, segundo o secretário permanente do SLTSA, Carlos Bartolomeu, tem como objectivo “chamar o  Provedor da Justiça, e a própria Provedoria de Justiça de Cabo Verde, para os inúmeros problemas por que passam as pessoas, que, por sinal, têm famílias”.

Entre esses problemas estão, segundo disse, “um certo descaso”, com relação ao Pessoal Técnico e Operacional afeto aos ministérios da Agricultura, Educação e Saúde.

“É o caso de trabalhadores do Ministério da Agricultura e Ambiente, no Perímetro Florestal de Planalto Leste, a auferir um salário diário no valor de 249$00”, denuncia, tendo em conta que esta não é primeira vez que chama atenção para esta precariedade.

Entretanto, pior do que isso, segundo a mesma fonte, são técnicos à espera da dita reclassificação profissional, técnicos extensionistas “deixados ao acaso”.

Câmaras municipais

Ao rol de problemas que o Sindicato deve apresentar ao Provedor, está ainda a situação das câmaras municipais dos três concelhos da ilha.

Segundo Bartolomeu, os trabalhadores afectos a estas instituições municipais têm passado por situações “muito preocupantes”, como é o caso da já denunciada não cobertura do INPS.

Entram ainda questões relacionadas com o salário dos funcionários ligados ao Serviço de Apoio ao Saneamento, que auferem, segundo o sindicato, um salário abaixo do mínimo nacional.

Agentes sanitários

Ainda a nível de salários, o sindicato indica que muitos agentes sanitários afectos à Delegacia de Saúde do Porto Novo, com vínculo laboral com a autarquia local, auferem um salário no valor de 15.000$00, outros abaixo deste valor, quando “deveriam receber um salário base no valor de 20.058$00”, de acordo com o Plano de Cargos Carreiras e Salários “PCCS”.

O sector turístico, defendeu, deve também merecer uma atenção especial das autoridades, assim como o desemprego jovem na ilha e a pobreza extrema.

Ao Provedor da Justiça, o SLTSA promete levar todas as questões que afectam a classe laboral na ilha, tendo em vista, segundo disse, que existe uma “enorme e grande discriminação laboral na ilha”.

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